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À conversa com um aluno de Relações Públicas e Comunicação Empresarial

MARIA MOREIRA RATO, 8 AGOSTO, 2016

ENTREVISTA Nuno Raimundo

Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, um RP não vai só para a entrada das portas de uma qualquer discoteca… A verdade é que somos uma profissão precisa nas mais distintas empresas. Somos um elo de ligação. Somos “mediadores de relações”, em que um dos objetivos é possibilitar uma adaptação mútua. Podemos trabalhar no departamento de Relações Públicas ou nos departamentos de Comunicação (sejam eles apenas Internos, Corporativos, entre outros). Agências de Comunicação, Gestores de Stakeholders, Gestores de Crises, trabalhar na área dos Social Media (gestor de redes, por exemplo), Relações com os próprios Media, estar numa área mais ligada aos Eventos, entre outras possibilidades, são tudo atividades possíveis para um aluno licenciado em Relações Públicas e Comunicação Empresarial.

Fala-nos um pouco do teu curso, em que consiste e quais são as suas saídas profissionais.

O curso de Relações Públicas e Comunicação Empresarial, na Escola Superior de Comunicação Social, apresenta uma boa variedade de ensinos para os alunos. Seja na vertente mais pura das RP ou na vertente mais ligada às questões empresariais nesse setor, acaba por conseguir levar aos alunos vastos ensinamentos. Tanto existem cadeiras apenas teóricas, como cadeiras apenas práticas, como cadeiras teórico-práticas.

Principalmente, nos laboratórios, é possível conjugar a tal parte teórica essencial para um RP (que apresenta uma grande carga de aprendizagem logo no primeiro semestre em TTRP e que, a partir daí, acabamos por levar esses conhecimentos para todos os outros semestres) à parte prática, passando por várias áreas ou setores de atividade e diferentes tipos de experiências. Os planos e as campanhas/ferramentas de comunicação de relações públicas ajudam a obter diversas respostas aos diferentes desafios propostos em aula, neste caso, em cada laboratório.

Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, um RP não vai só para a entrada das portas de uma qualquer discoteca… A verdade é que somos uma profissão precisa nas mais distintas empresas. Somos um elo de ligação. Somos “mediadores de relações”, em que um dos objetivos é possibilitar uma adaptação mútua. Podemos trabalhar no departamento de Relações Públicas ou nos departamentos de Comunicação (sejam eles apenas Internos, Corporativos, entre outros). Agências de Comunicação, Gestores de Stakeholders, Gestores de Crises, trabalhar na área dos Social Media (gestor de redes, por exemplo), Relações com os próprios Media, estar numa área mais ligada aos Eventos, entre outras possibilidades, são tudo atividades possíveis para um aluno licenciado em Relações Públicas e Comunicação Empresarial.

O que te levou a escolher o teu curso e que factores tiveste em conta? Foi a tua primeira escolha?

Em resposta à segunda pergunta, curiosamente, foi a minha primeira escolha…no “papel”. Vindo de Ciências, do secundário, e estando bastante indeciso sobre o que iria fazer, visto gostar de algumas áreas para prosseguir os meus estudos, acabei por ter de ponderar bastante sobre esta importante decisão. Portanto, fiz o secundário em Ciências, era para ter ido para…Desporto (sim, passei inclusive em todos aqueles testes, mas há decisões a serem tomadas e algumas não são nada fáceis, podem crer) e terminei numa Universidade mais ligada às Humanidades. Curioso, de facto.

Pouco visto, mas foi mesmo o que aconteceu. Pensei melhor em todos os prós e contras e preferi escolher este curso, nesta faculdade. Tudo o que vi acerca de ambos agradou-me imenso, principalmente a variedade que o curso apresentava e apresenta em termos de ensino. O tal facto de não gostar mais de uma parte em relação a todas as outras acabou por ser decisivo nesse aspeto. Precisava de algo mais “abrangente” e encontrei isso neste curso. Além disso, tive igualmente boas recomendações sobre a ESCS (como excelente instituição, tendo um bom prestígio e reconhecimento, com muito boas condições e instalações, nos vários sentidos, imensas atividades extra – um dos pontos positivos mais fortes para mim – e praxes realmente interessantes e diferentes da maioria, com o objetivo real de integrar bem os alunos). Estar ligado a um politécnico foi igualmente outro ponto positivo (aliando, então, mais a teoria à prática).

RELAÇÕES PÚBLICAS E COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

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