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Você veio a juazeiro ministrar uma palestra com a temática "comunicação, inovação e diversidade". Em sua opinião, como essas três áreas se relacionam para edificar o tripé que se visa o empreendorismo no mercado do futuro?
Rogério: "Comunicação, inovação e diversidade são temas complementares. A comunicação é realmente verdadeira, acontece com tudo que está no conceito de comunicação prática e a diversidade inovadora. Essa comunicação padrão, que fala sem a especificidade, é uma comunicação que não dialoga com o público que precisa ser atingido pela mensagem. Então, o que venho dizer aqui na palestra é articular os três conceitos que aparentemente não tem vínculo, mas tem uma conexão muito forte que é a idéia de que todo mundo merece ser ouvido, independendo da sua origem racial, gênero, orientação sexual, independente de você está na capital ou no interior. A diversidade é importante por que todo mundo tem algo a dizer. Todo mundo merece ser ouvido e é por isso que a gente trouxe na apresentação temas relacionados a isso. Casos de sucesso de empresas, empreendedores sociais, comerciais que entenderam que a diversidade é um valor competitivo importante para o negócio, tanto para a comunicação quanto em modo geral. Muita gente pensa diversidade no víeis assistencialista, então tem que colocar o negro contra na propagando porque é importante, se não todo mundo vai reclamar. Não é só por isso, tem que incluir porque vai ser bom para o negocio dele, é bom aproveito de comunicação, que tem um olhar ampliado, e é bom para a sociedade de modo geral."
A área de comunicação tem passado por constantes processos de inovação. Qual é a importância de estimular o empreendorismo no atual contexto econômico?
Rogério: "Estimular o empreendorismo atualmente é algo muito importante e fundamental. Por que a forma que a gente entende mercado de comunicação, mercado de trabalho de modo geral, está sendo atualizada de maneira muito rápida. Estática mostram que, pelo menos, 45% das crianças que nascem hoje, ao entrar no mercado de trabalho, vão trabalhar em empregos que não existem hoje, ou seja, ainda não conhecemos esses empregos. Certamente na área da robótica, na internet das coisas, Big Data, ciências com dados etc. Infelizmente, as escolas fundamentais, as universidades, de um modo geral, não estão preparadas, ainda, para criar e transformar as pessoas para esse mercado futuro. Ao longo da palestra tentamos alertar que a diversidade é algo fundamental para o mercado futuro e algumas habilidades importantes como a cooperação, a visão de mundo, a visão glocal. Coisas fundamentais porque as pessoas, independente onde elas estejam morando, em qualquer parte do mundo, daqui a 10 ou 20 anos, essas habilidades vão ser requisitos básicos para entrar no mercado de trabalho ou para se empreender, porque o próprio mercado de trabalho, como conhecemos hoje, não vai existir mais daqui a 10 ou 20 anos. Cada vez mais nós vamos ser empreendedores. Teremos que ser empreendedores porque o emprego formal está acabando, o número de redações jornalística está cada vez menor, o número de possibilidades no meio tradicional é muito limitado. Então, o que está em alta hoje são as novas tecnologias, são as formas de pensar o mundo que não estão feitas no procedimento normal da universidade e do fundamental.
a visão de mundo, a visão glocal. Coisas fundamentais porque as pessoas, independente onde elas estejam morando, em qualquer parte do mundo, daqui a 10 ou 20 anos, essas habilidades vão ser requisitos básicos para entrar no mercado de trabalho ou para se empreender, porque o próprio mercado de trabalho, como conhecemos hoje, não vai existir mais daqui a 10 ou 20 anos. Cada vez mais nós vamos ser empreendedores. Teremos que ser empreendedores porque o emprego formal está acabando, o número de redações jornalística está cada vez menor, o número de possibilidades no meio tradicional é muito limitado. Então, o que está em alta hoje são as novas tecnologias, são as formas de pensar o mundo que não estão feitas no procedimento normal da universidade e do fundamental".
Entrevista: Ingryd Hayara