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Paz no Médio Oriente ! Palestina independente !
8 A Voz dos Reformados | Novembro / Dezembro 2023
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Palavras de Paz
Paz no Médio Oriente ! Palestina independente !
Promovidas pelo CPPC , CGTP-IN , MPPM e ( algumas ) também pelo Projecto Ruído – Associação Juvenil , realizaram-se em diversas cidades do País manifestações e concentrações pela paz no Médio Oriente e pelos direitos do povo palestiniano . No seu conjunto , foram muitos milhares os que , nas ruas , exigiram o fim do massacre na Faixa de Gaza , mediante um cessar-fogo imediato – e permanente . Reclamou-se , também , o fim da violência e da ocupação nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Leste e a criação de um Estado da Palestina independente , soberano e viável . Reclamou-se o respeito pelo direito internacional e o cumprimento das resoluções da Organização das Nações Unidas que determinam a criação do Estado da Palestina nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Leste como capital , e o respeito do direito de retorno dos refugiados palestinianos – todas elas abertamente desrespeitadas por Israel . Este clamor ouviu-se em todo o mundo : dos EUA ao Reino Unido , de Espanha a França , da Indonésia à Síria , da Jordânia ao Líbano , milhões de pessoas exigiram liberdade para a Palestina . Em alguns desses locais enfrentando proibições oficiais . Nas Nações Unidas , sucessivas resoluções visando a imposição de um cessar-fogo eram travadas pelo veto dos EUA . Em cerca de 50 dias de ataques contra a Faixa de Gaza , contabilizava no dia 23 de Novembro a Organização Mundial de Saúde , quase 15 mil palestinianos foram mortos ( 41 % dos quais crianças ) e 36 mil feridos . 2700 pessoas permaneciam , então , desaparecidas ou soterradas nos escombros , entre elas 1500 crianças . 1,7 milhões foram deslocados . Quando este texto foi escrito , 72 % dos hospitais não funcionavam , o mesmo se passava com 65 % dos centros de cuidados primários de saúde . A quase totalidade do pessoal de saúde no norte do território não estava operacional . Para além de hospitais e centros médicos , os bombardeamentos israelitas visaram escolas , bairros residenciais , mesquitas , igrejas e instalações das Nações Unidas . Mais de 100 funcionários da ONU pereceram nos ataques , tal como dezenas de jornalistas . A tudo isto acresce o bloqueio imposto por Israel à entrada de energia , combustíveis , alimentos , água e medicamentos naquele território . A trégua de alguns dias para libertação de prisioneiros , acordada entre o Hamas e o Estado de Israel , aliviou um pouco as carências sentidas pela população , mas esteve muito longe de as resolver . Contra o massacre e a barbárie israelita , a solidariedade com a Palestina e o seu povo vão continuar .
É urgente salvar o SNS
Os reformados , pensionistas e idosos reclamam uma « resposta urgente » na resolução dos graves problemas que afectam o Serviço Nacional de Saúde ( SNS ) e que trave a sua degradação progressiva .
Em nota divulgada no dia 30 de Novembro , o MURPI exige medidas que dêem resposta à degradação do funcionamento das urgências externas dos hospitais públicos com desrespeito pelos direitos dos utentes em geral e , em particular , o funcionamento anacrónico dos cuidados de urgência de obstetrícia e pediatria ; à dificuldade de resposta dos serviços de saúde , quer por falta de médicos de família ( 1,8 milhões de pessoas sem médico de família ), quer pela dificuldade na obtenção de uma consulta médica especializada , a tempo e a
Juntar forças e intensificar a luta
PORTO
O MURPI participou , no dia 11 de Novembro , na manifestação nacional de Lisboa e Porto , que encerrou uma acção de « Luta geral pelos salários », convocada pela CGTP-IN , pelo aumento dos salários e pensões , pelo direito à habitação , pelo direito à saúde e reforço do Serviço Nacional de Saúde ( SNS ), pela defesa e fortalecimento dos serviços públicos , na exigência de um outro rumo para o País . Numa resolução entretanto aprovada refere-se que a atual situação política decorrente da demissão do primeiro-ministro e a marcação de eleições para 10 de Março pelo Presidente da República , « invocando a necessidade de fazer aprovar um Orçamento do Estado ( OE ) que não serve os trabalhadores e o País », coloca « a necessidade de intensificar a ação e intervenção » de todos . Por isso a participação do MURPI , uma vez mais , na concentração de 29 de Novembro , frente à Assembleia da República , por ocasião da votação final do OE , aprovado com os votos favoráveis do PS e as abstenções dos deputados únicos do Livre e do PAN . PSD , Chega , Iniciativa Liberal , PCP e BE votaram contra . Lá fora estiveram milhares de pessoas que também aprovaram um documento , com a necessidade de « mudar de rumo », tendo em conta que « os trabalhadores , reformados e pensionistas , os jovens , bem
horas , e ainda no elevado tempo de espera ( meses e anos ) no acesso aos tratamentos médicos e cirúrgicos . Também se reclamam « soluções » à deterioração da imagem do funcionamento do SNS , visando o seu descrédito e desarticulação em benefício de soluções que visam a sua privatização parcial ou total ; ao subfinanciamento crónico do SNS , insuficiente investimento financeiro em recursos e doentes , em contraste com a transferência do avultado financiamento público das unidades privadas de saúde ; às reivindicações dos profissionais de saúde ( médicos , enfermeiros e outros técnicos ) por justas remunerações salariais , respeito pela valorização das suas carreiras profissionais , pela melhoria das condições de trabalho que cativem os profissionais a permanecer ao serviço do SNS .
LISBOA
como outras camadas da população , enfrentam graves dificuldades no seu dia a dia e as desigualdades acentuam-se em consequência da ausência de resposta aos graves problemas estruturais do País ». A CGTP-IN anunciou entretanto que a luta « vai continuar » e assumiu o compromisso de , durante o mês de Dezembro , realizar ações distritais de denúncia pública das desigualdades e injustiças sociais .
A Associação de Reformados , Pensionistas e Idosos da Região Autónoma da Madeira ( ARPIRAM ) participou , dia 11 de Novembro , numa arruada no Funchal .
No dia 29 de Novembro , frente ao Parlamento , o MURPI reclamou o aumento significativo das pensões de reforma , de modo a repor e melhorar o poder de compra dos reformados e pensionistas