terras no Vale do Paraopeba para explorar as jazidas de ferro da região. Assim, começou
a "A. Thun & Cia Ltda. - Mineração de Ferro e Manganez". Para alocar os empregados que
trabalhariam no núcleo industrial, há registros de que, em 1938, iniciaram a construção de
uma vila em torno da localidade em que a exploração acontecia, nascendo assim, a Vila Casa
de Pedra.
No Decreto-Lei nº 2.054 lançado em 4 de março de 1940, instituído por meio da Co-
missão Executiva do Plano Siderúrgico, o Governo Federal legitima a tomada de ações que
propicie a execução do Plano Siderúrgico Nacional. Desse modo, os terrenos até então per-
tencentes a Thun são desapropriados para abastecer a recém criada Companhia Siderúrgica
Nacional e a Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda (RJ).
Enquanto os operários foram chegando para atender à demanda da empresa, a Vila Casa
de Pedra foi crescendo e tomando forma de acordo com o projeto urbanístico planejado pela
empresa em Volta Redonda. Além das casas dos trabalhadores, o local também contava com
igreja, escola, armazém, hospital e, até mesmo, com o fornecimento de serviços básicos como
água e luz. Na década de 60, há registros de até 3 mil pessoas residindo na Vila Casa de Pedra.
Entre os anos 1970 e 80, à medida que os funcionários foram se aposentando e as obras
de expansão da mineração foram avançando, o lugar foi sendo desocupado. A empresa, que
até então garantia a maior parte dos serviços oferecidos aos moradores da vila, decidiu que
era hora de investir na ampliação da lavra na mina.
A partir daí a empresa foi se fortalecendo cada vez mais e se tornando parte essencial
de um sistema integrado autossuficiente de negócio. Com a privatização, em 1993, Casa de
Pedra deixou de ser apenas uma abastecedora de matéria-prima para a UPV e se lançou ao
mercado transoceânico, tornando-se um importante player no mercado internacional de
minério de ferro com seus três produtos finais: o granulado, o sinter feed e o pellet feed.
Mesmo sendo a mina em operação mais antiga do Quadrilátero Ferrífero e do País, Casa de
Pedra ainda detém 3 bilhões t em reservas auditadas. Em 2014, a companhia, que já era só-
cia da Namisa, formalizou uma aliança estratégica com o consórcio asiático JKTC, composto
por empresas japonesas, coreanas e taiwanesas. A partir de então, a CSN Mineração, parte
da holding CSN, se consolida com uma das maiores mineradoras do País.
2008
A CSN INCORPORA
AS OPERAÇÕES DA
NACIONAL MINÉRIOS
E VENDE 40% DAS
AÇÕES DA NAMISA
PARA UM GRUPO
ASIÁTICO.
2009 - 2013
A CSN IMPLANTA
PROJETOS DE
EXPANSÃO E A
PRODUÇÃO SALTA
PARA O PATAMAR DE
30 MILHÕES T/ANO.
2014
A CSN APROVA
UMA ALIANÇA
ESTRATÉGICA
COM O CONSÓRCIO
ASIÁTICO JKTC,
COMPOSTO POR
EMPRESAS
JAPONESAS,
COREANAS E
TAIWANESAS.
2015
A CSN CONCLUI A
COMBINAÇÃO DE SEUS
NEGÓCIOS COM O GRUPO
ASIÁTICO DO QUAL JÁ ERA
SÓCIA NA NAMISA. FORMA-SE
A CSN MINERAÇÃO, QUE
INCLUI MINAS
E RESPECTIVOS
ATIVOS DE CASA DE PEDRA,
ENGENHO E PIRES, DIREITOS
DE OPERAR NO TERMINAL
PORTUÁRIO TECAR E 18,63%
DE AÇÕES DA MRS LOGÍSTICA.
2018
A CSN MINERAÇÃO FINALIZA
A INSTALAÇÃO DE UMA PLANTA
DE FILTRAGEM QUE DIMINUIRÁ
O USO DE BARRAGENS PARA
ARMAZENAMENTO DE
REJEITOS.
COM UMA CAPACIDADE DE
FILTRAGEM DE CERCA DE 4,7
MILHÕES T/ANO DE REJEITO
DE MINÉRIO DE FERRO, O
PROJETO É CONSIDERADO
UM DOS MAIORES DO PAÍS EM
TERMOS DE VOLUME
PROCESSADO.