Edição Concessionárias nº570 OE_571_final | Page 24

R o d o v i a s Bandeirantes completa 40 anos A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), eleita melhor do país nos últimos sete anos (2012 a 2018) pela Confederação Nacional do Trans- porte (CNT), completou em 28 de outubro, 40 anos de inauguração. Construída em 26 meses – de 11 de agosto de 1976 a 28 de outubro de 1978 – pelo Dersa, a Rodovia dos Bandeirantes foi con- cebida a partir do conceito de autoestrada, com geometria, ângulo de curvas e traçado que favorecem o tráfego de longa distância. Desde 1º de maio de 1998, a rodovia é administrada pela CCR AutoBAn, dentro do 1º lote do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. Nestes 20 anos, já foram investidos cerca de R$ 3 bilhões em obras e melhorias, de acordo com dados da concessionária. Atualmente, aproximadamente 500 mil viagens são realizadas diariamente na rodovia. A construção da Rodovia dos Bandeirantes foi motivada pelo crescimento econômico e populacional registrado no interior do Es- tado de São Paulo a partir da década de 1960. Estudos realizados naquela época apontavam que a Via Anhanguera (SP-330) – até en- tão única ligação rodoviária duplicada entre a capital e as regiões de Campinas e Jundiaí – ficaria saturada até o final da década de 1970 e, por isso, a urgência para a construção de uma nova rodovia paralela, na ocasião chamada de Via Norte. Com canteiro central largo – que mais tarde permitiu a ampliação da rodovia no trecho entre São Paulo e Jundiaí – a nova rodovia foi desenvolvida e planejada com o objetivo de ligar São Paulo a Campinas – e o Aeroporto de Viraco- pos -, permitindo acessos apenas a rodovias, favorecendo o tráfego de longa distância, o que aumenta o conforto dos usuários. Durante a obra de construção, destaca-se o envolvimento de aproximadamente 12 mil pessoas, entre engenheiros e operários, além da movimentação de 1,1 milhão de m³ de solo brejoso e de 47,2 milhões de m de terraplanagem. Foram construídas 112 obras de arte. A Rodovia dos Bandeirantes nasceu, em 1978, com cerca de 90 km de extensão. A via tinha, na época, quatro postos de serviço, duas bases da Polícia Militar Rodoviária, 34 placas de sinalização aérea, 679 placas de sinalização vertical, 40 pórticos e semipórti- cos, e seis call boxes (uma novidade na época) e nenhuma câmera de monitoramento de tráfego. Nos últimos 20 anos, a partir da gestão da CCR AutoBAn, a Rodovia dos Bandeirantes ganhou obras e investimentos que per- mitiram o seu prolongamento em 78 km, de Campinas até Cordei- rópolis (2001), além da construção da quarta (2006) e quinta faixas (2014) entre São Paulo e Jundiaí, recuperação do pavimento com utilização de asfalto ecológico com borracha (2012), entre outras obras, como a entrega recentemente de trechos com faixas adicio- nais entre Jundiaí e Campinas. A rodovia estadual Presidente Castelo Branco (SP 280), que liga a capital paulista (com acesso no “Cebolão”, na Marginal do Tietê) até a região do entroncamento entre as cidades de Espírito Santo do Turvo e Santa Cruz do Rio Pardo, em São Paulo, por um trecho com extensão de 302 km, completa 50 anos. A rodovia atende diversos municípios, como Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba, São Roque, Itu, Sorocaba, Boituva, Tatuí, Torre de Pedra, Pardinho, Itatinga e Iaras, entre outros. Rodovia de grandes dimensões, classificada, na época da construção, como a maior da América Latina, foi projetada por técnicos do DER-SP em 1961, após oito anos de estudos, com o nome de Auto-Estrada do Oeste. Sua construção iniciou em 1963 e, em 1967, passou a chamar-se Rodovia Presidente Cas- telo Branco. Sua inauguração aconteceu em três etapas, tendo a primeira ocorrido em 10 de novembro de 1968, com o trecho de São Paulo a Torre de Pedra, num total de 171 km. As inaugurações seguintes aconteceram em 31 de janeiro de 1971, no trecho Torre de Pedra a Avaré; e em abril de 1992, no 24 | | O u t u b r o / N o v e m b r o 2018 Biblioteca Logística Castello Branco comemora 5 décadas trecho até Santa Cruz do Rio Pardo. Cabe salientar que a Rodovia Presidente Castelo Branco, não sofreu alterações de traçado após sua construção, sendo que os 302 km existentes seguem as especificações do projeto original. Atualmente, acompanhando as diretrizes do Programa de Concessões do Governo do Estado, parte da rodovia (km 13+700 ao km 79+380) encontra-se sob administração da concessioná- ria CCR ViaOeste, desde março de 1998.