Edição 569 Julho/Agosto EDIÇÃO 569 | Page 77

tro segmentos de atividades , desde 1971 . Outra fonte a que recorremos são os balanços anuais publicados na imprensa .
Esse ranking serve para medir a nível de atividades das construtoras , projetistas e gerenciadoras , firmas de montagem industrial e empresas que prestam serviços especiais de engenharia , através da receita bruta obtida , nesse caso , no ano de 2017 , comprovada em balanço contábil .
O Ranking da Engenharia Brasileira é tida como referência básica do mercado de engenharia nos próximos 12 meses , tanto entre os próprios players que são as empresas de engenharia , como pelos contratantes públicos e privados , inclusive concessionárias de infraestrutura — nos segmentos de transportes , energia , saneamento e telecomunicações ; empresas de engenharia e projetos ligadas à construção de indústrias , logística , comércio e serviços — incluindo hotelaria , hospitais e redes de clínicas , centros empresariais , shopping centers , habitação social etc .; indústria de equipamentos e materiais ; além de instituições financeiras .
A série histórica que registra o faturamento bruto anual desses quatro setores de construção e engenharia tem os valores atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor ( INPC ), com referência a 30 de dezembro de 2017 , ano em que foi calculado em 2,07 %, segundo a Fundação Getúlio Vargas .
A série histórica se vale do faturamento consolidado das maiores empresas desses quatro setores — que somam no total 190 firmas — como amostragem representativa das empresas que participam do Ranking da Engenharia Brasileira 2018 , além das construtoras imobiliárias que tomam parte da pesquisa da Embraesp sobre os lançamentos do setor imobiliário no ano de 2017 , também publicada nesta edição , mediante autorização expressa dessa entidade .
Na pesquisa do ranking , as empresas construtoras que executam obras sob contrato de administração podem incluir o faturamento bruto equivalente dessa modalidade à produção total obtida em 2017 , desde que comprovado por auditor independente . Esses casos estão identificados no ranking .
O ranking 2018 pode ser baixado como App , com o nome Ranking 500 , na App Store ou Google Play . Está também disponível no site www . revistaoe . com . br . Empresas de engenharia que queiram se inscrever para a pesquisa do ano que vem podem fazê-lo por mensagem para ranking500 @ revistaoe . com . br .
Desembolsos chegam a R $ 11 bi
Os desembolsos do BNDES à infraestrutura somaram no primeiro semestre deste ano R $ 11 bilhões – trata-se de 29 % dos desembolsos do banco e o setor que mais recebeu recursos . A área de infraestrutura beneficiada envolve os segmentos de transportes , utilidades e energia .
Metade desse valor foi destinada à energia ( R $ 6,2 bilhões ). O segmento rodoviário ficou com R $ 2,9 bilhões .
O valor de desembolso no ano passado com recursos distribuídos pelo banco para infraestrutura chegou a R $ 26,8 bilhões .
Na visão do BNDES , em que pese a situação fiscal dos governos das diferentes esferas , há recursos financeiros disponíveis para o financiamento à infraestrutura que não encontram projetos para a sua aplicação . Nesse sentido , o banco informa enfoque na contribuição para viabilizar esses investimentos por meio da estruturação de projetos e do auxilio aos entes públicos na implementação dos mesmos .
Segundo a instituição , o BNDES se propõe a atuar na estruturação de projetos em todo seu ciclo : desde a concepção até a assinatura do contrato com o ente privado , inclusive assessorando o poder público quando necessário , visando a garantir o bom andamento do processo .
Para o BNDES , a estruturação de projetos de desestatização é um processo complexo que demanda tempo para maturação e interação com atores diversos . O banco vem atuando para reduzir esse prazo total , fazendo com que as etapas sejam otimizadas e executadas com efetividade , e que o alinhamento entre os atores ocorra de maneira a contribuir para o processo .
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