tro segmentos de atividades, desde 1971. Outra fonte a que recorremos são os balanços anuais publicados na imprensa.
Esse ranking serve para medir a nível de atividades das construtoras, projetistas e gerenciadoras, firmas de montagem industrial e empresas que prestam serviços especiais de engenharia, através da receita bruta obtida, nesse caso, no ano de 2017, comprovada em balanço contábil.
O Ranking da Engenharia Brasileira é tida como referência básica do mercado de engenharia nos próximos 12 meses, tanto entre os próprios players que são as empresas de engenharia, como pelos contratantes públicos e privados, inclusive concessionárias de infraestrutura— nos segmentos de transportes, energia, saneamento e telecomunicações; empresas de engenharia e projetos ligadas à construção de indústrias, logística, comércio e serviços— incluindo hotelaria, hospitais e redes de clínicas, centros empresariais, shopping centers, habitação social etc.; indústria de equipamentos e materiais; além de instituições financeiras.
A série histórica que registra o faturamento bruto anual desses quatro setores de construção e engenharia tem os valores atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor( INPC), com referência a 30 de dezembro de 2017, ano em que foi calculado em 2,07 %, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
A série histórica se vale do faturamento consolidado das maiores empresas desses quatro setores— que somam no total 190 firmas— como amostragem representativa das empresas que participam do Ranking da Engenharia Brasileira 2018, além das construtoras imobiliárias que tomam parte da pesquisa da Embraesp sobre os lançamentos do setor imobiliário no ano de 2017, também publicada nesta edição, mediante autorização expressa dessa entidade.
Na pesquisa do ranking, as empresas construtoras que executam obras sob contrato de administração podem incluir o faturamento bruto equivalente dessa modalidade à produção total obtida em 2017, desde que comprovado por auditor independente. Esses casos estão identificados no ranking.
O ranking 2018 pode ser baixado como App, com o nome Ranking 500, na App Store ou Google Play. Está também disponível no site www. revistaoe. com. br. Empresas de engenharia que queiram se inscrever para a pesquisa do ano que vem podem fazê-lo por mensagem para ranking500 @ revistaoe. com. br.
Desembolsos chegam a R $ 11 bi
Os desembolsos do BNDES à infraestrutura somaram no primeiro semestre deste ano R $ 11 bilhões – trata-se de 29 % dos desembolsos do banco e o setor que mais recebeu recursos. A área de infraestrutura beneficiada envolve os segmentos de transportes, utilidades e energia.
Metade desse valor foi destinada à energia( R $ 6,2 bilhões). O segmento rodoviário ficou com R $ 2,9 bilhões.
O valor de desembolso no ano passado com recursos distribuídos pelo banco para infraestrutura chegou a R $ 26,8 bilhões.
Na visão do BNDES, em que pese a situação fiscal dos governos das diferentes esferas, há recursos financeiros disponíveis para o financiamento à infraestrutura que não encontram projetos para a sua aplicação. Nesse sentido, o banco informa enfoque na contribuição para viabilizar esses investimentos por meio da estruturação de projetos e do auxilio aos entes públicos na implementação dos mesmos.
Segundo a instituição, o BNDES se propõe a atuar na estruturação de projetos em todo seu ciclo: desde a concepção até a assinatura do contrato com o ente privado, inclusive assessorando o poder público quando necessário, visando a garantir o bom andamento do processo.
Para o BNDES, a estruturação de projetos de desestatização é um processo complexo que demanda tempo para maturação e interação com atores diversos. O banco vem atuando para reduzir esse prazo total, fazendo com que as etapas sejam otimizadas e executadas com efetividade, e que o alinhamento entre os atores ocorra de maneira a contribuir para o processo.
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