Edição 562 Julho/Agosto revistaOE562_V2b_11OUT | Page 103
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2ª etapa de ampliação da ETE de Barueri (SP) termina at� dezembro
Com investimento de R$ 390 milhões, a Sabesp ampliou a Estação de
Tratamento de Esgotos de Barueri (SP), a maior da companhia. Com isso, a
unidade passou a tratar o esgoto de mais 1,2 milhão de pessoas.
A ETE, que processava 9.500 l/s, agora trata 12 mil l/s. Até o fi nal
deste ano, será entregue a segunda etapa da ampliação, a cargo também
da Construtora Passarelli. Com os serviços, a ETE passará a operar com
capacidade para até 16.000 l/s de tratamento de esgoto.
O projeto de ampliação teve início há quatro anos. Segundo a Passa-
relli, atividades complexas da obra exigiram profundo estudo de soluções
adequadas ao projeto da ETE Barueri.
As principais construções da obra envolveram canal de grades (fo-
ram acrescidas grades automatizadas para retirar sólidos com dimensões
acima de 6 mm), caixas de areia (têm a função de evitar que areia infi l-
tre no sistema de tratamento de esgoto), decantadores primários (escopo
da obra abrangeu a execução de 6 tanques decantadores retangulares),
edifício dos compressores (foram instalados três compressores de ar para
auxiliar o sistema de ar existente), tanques de aeração (foram construídos
oito tanques retangulares com cerca de 20.000 m³ cada), decantadores
secundários (foram instalados seis novos tanques circulares com um diâ-
metro de 46 m e um volume de aproximadamente 6.700 m³ cada), gra-
deamento de lodo primário (após o recebimento do lodo proveniente dos
decantadores primários, por bombeamento, este passa por dois sistemas
de gradeamento), adensadores por gravidade (quatro novos tanques
com diâmetro de 29 m cada), e gradeamento de lodo secundário (rece-
be o lodo em excesso vindo dos decantadores secundários).
Foram implantados também mais de 230 km de tubulações, entre
interceptores, coletores-tronco e redes coletoras, que têm a função de re-
tirar os efl uentes dos imóveis e transportá-los para a estação, em várias
regiões atendidas pela Sabesp.
As obras são fi nanciadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvi-
mento (BID), com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-
mico e Social (BNDES), e fazem parte do Projeto Tietê.
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