M e
g a p r oje t o s
entre 12 m e 20 m de diâmetro, em várias profundidades entre
30 m e 150 m.
A construção do túnel foi dividida em seis seções de 10 km
cada. A perfuração do túnel está sendo realizada por meio de
seis TBMs (Tunnel Boring Machines) fornecidos pela Herrenk-
necht e Robbins.
O contrato de construção das seções 1, 2 e 6 do túnel foi
concedido à Ingenieros Civiles Asociados. As seções 3, 4 e 5 fo-
ram contratadas junto à Carso Infraestructura y Construccion.
No total, 10 km do Túnel Emissor Oriente já estão ope-
rando, com estações de bombeamento conectadas à rede
existente de esgotos. As bombas são protegidas por peneiras
automatizadas, as quais são instaladas em poços de 30 m a 50
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n e l
E m
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O r
i e n t e
Na estação de bombeamento El Caracol foi instalado sistema contra entupimento
das peneiras, acionando, quando necessário, uma caçamba de
mandíbulas que desce por um monotrilho para remover o ma-
terial retido, que segue por correia transportadora para uma
série de contêineres de descarta de resíduos.
Recentemente, foi instalado o maior desses sistemas au-
tomatizados de peneiras na estação de bombeamento El Ca-
racol, onde o poço tem 50 m de profundidade.
ETE de Atotonilco receberá a água drenada e a converterá para irrigação
m de profundidade que interceptam o fluxo do esgoto.
As peneiras possuem filas de barras de aço inoxidável, me-
dindo de 4 m a 6 m, que formam uma barreira para reter todo
tipo de detrito sólido (sapatos, garrafas PET, roupas, pneus e
até bicicletas) e que destruiriam as bombas a jusante.
Para evitar que os detritos acabem bloqueando o fluxo
de água, sensores monitoram o nível da água antes e depois
Enchentes frenquentes em um cidade com sua rede pluvial e de esgoto saturada
Um Túnel Oriente para São Paulo?
Persistem as enchentes na capital paulista
O verão chegou e vai encontrar mais uma vez a capital paulista sem
obras definitivas contra enchentes — exceto a limpeza das bocas de lobo,
piscinões e o desassoreamento dos rios Tietê e Pinheiros. Soluções adotadas
há décadas e que não resolvem. Os locais das enchentes são conhecidos e
até sinalizados com placas instaladas pela prefeitura da cidade.
Porque os poderes público municipal e estadual não contratam um con-
sórcio de projetistas para estudar o programa de obras definitivas contra
enchentes? As instituições de engenharia também poderiam ser mobilizadas
para analisar outras questões clássicas que aporrinham a população há déca-
das: os sinais de trânsito que se apagam na primeira chuva; técnicas para tapar
buracos em vias urbanas — que suportem pelo menos seis meses de tráfego;
as calçadas destinadas aos pedestres que tem mais buracos do que piso etc.
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