Noticia da Aviação
RBAC nº 91 substituirá o RBHA nº 91 e vale para aeronaves da aviação geral
Entram em vigor, a partir desta segunda-feira (1/6), as novas regras que estabelecem os requisitos para
operação e manutenção de aeronaves, que constam do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC)
nº 91, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O normativo se aplica a todas as aeronaves civis
brasileiras, com exceção de balões cativos, aeronaves reguladas pelo RBAC nº 103 e as aeronaves não
tripuladas. O RBAC substituirá o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) nº 91.
A publicação do RBAC nº 91 faz parte da reformulação dos regulamentos da aviação civil e tem por
objetivo modernizar os requisitos com as melhores práticas internacionais, principalmente em
consonância com os normativos publicados pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). A
atualização de normativos faz parte da Agenda Regulatória da ANAC.Entre as principais novidades e
alterações com a migração do RBHA para o RBAC estão a retirada de regras sobre o controle do tráfego
aéreo (que passam a ser de competência exclusiva da Aeronáutica), os novos requisitos sobre a
instalação de equipamentos em aeronaves, mudanças nas regras de inspeções e manutenções
requeridas, previsão de obtenção de créditos operacionais de acordo com a tecnologia da aeronave e a
atualização de documentos obrigatórios a bordo dos aviões, como a regulamentação da lista de
passageiros.Antes da publicação, em março deste ano, os novos requisitos do regulamento foram
estudados por especialistas da Agência e submetidos à consulta pública, para contribuição de pilotos,
fabricantes e interessados no tema. Durante à participação social, a minuta do regulamento contou com
mais de 550 contribuições, que foram analisadas e consideradas no processo de construção do
normativo.
https://www.anac.gov.br/noticias/2020/novas-regras-para-operacao-e-manutencao-em-aeronaves-passam-a-vigorar?utm_campaign=aeroclipping_-_2_de_junho_de_2020&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Air Canada busca aporte de US$ 1 bi para enfrentar crise
A Air Canada aumentou o seu acordo de financiamento para US$ 1,02 bilhão na busca de obter
fundos para financiar suas operações durante o período de crise. Podem contribuir quaisquer
pessoas ou empresas dispostas e qualificadas a investir na companhia aérea. As informações são
doportal SimpleFlying.
"A companhia utilizará os recursos para complementar o capital da giro
e outros fins corporativos gerais, o que permitirá maior flexibilidade do
ponto de vista operacional e na implementação de suas medidas de
recuperação em resposta à pandemia da covid-19", afirmou a Air
Canada em comunicado. Há duas semanas, a companhia anunciou que
planeja cortar cerca de 20 mil empregos, o que representa 60% de toda
a sua equipe. No primeiro trimestre do ano, a Air Canada perdeu mais
de US$ 700 milhões e precisou aterrar grande parte de sua frota devido
à queda na demanda.
https://www.panrotas.com.br/coronavirus/aviacao/2020/05/air-canada-busca-aporte-de-us-1-bi-para-enfrentar-crise_173935.html?utm_campaign=panrotas_news_-
Embraer divulga resultados do 1º Trimestre 2020: 14 aeronaves entregues
A Embraer acaba de anunciar seu balanço do primeiro trimestre de 2020 (1T20). Segundo a empresa,
foram entregues cinco aeronaves comerciais e nove executivas (cinco jatos leves e quatro grandes) e sua
carteira de pedidos firmes (backlog) alcançou US$ 15,9 bilhões. Abaixo um resumo das operações e
resultados: No 1T20, o EBIT [1] e EBITDA² foram de R$ (209,1) milhões e R$ 47,6 milhões,
respectivamente, levando a margens de -7,3% e 1,7%, respectivamente, comparados ao EBIT de R$
(53,7) milhões, com margem de -1,7% e ao EBITDA de R$ 120,3 milhões, com margem de 3,9%,
alcançados no 1T19;Os resultados do 1T20 incluem itens especiais devido aos impactos da COVID-19: 1)
R$ 108,6 milhões em variações negativas no valor da participação da Embraer na Republic Airways
Holdings e; 2) R$ 163,1 milhões em provisão para devedores duvidosos nas contas a receber, uma vez
que a Empresa adotou uma abordagem mais conservadora no contexto da pandemia da COVID-19;
O EBIT e o EBITDA ajustados foram de R$ 62,6 milhões e R$ 319,3 milhões, com margens ajustadas de
2,2% e 11,1%, respectivamente;No 1T20, a Embraer apresentou Prejuízo líquido de R$ 1.276,5 milhões e
Prejuízo por ação de R$ 1,73. O Prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens
especiais) foi de R$ 433,6 milhões e o Prejuízo por ação ajustado ficou em R$ 0,59. No 1T19, a Embraer
reportou um Prejuízo líquido ajustado de R$ 229,9 milhões e um Prejuízo por ação ajustado de R$
1,25;No 1T20, a Embraer reportou um Uso livre de caixa ajustado de R$ 2.898,8 milhões, em linha com o
Uso livre de caixa ajustado de R$ 2.495,1 milhões reportado no 1T19, que é historicamente negativo nos
primeiros trimestres devido ao consumo sazonal de capital de giro;A liquidez da Companhia permanece
sólida e fechou o 1T20 com um caixa de R$ 12.999,7 milhões. A dívida era de R$ 19.922,9 milhões,
sendo que grande parte desta com vencimento a partir de 2022, perfazendo uma dívida líquida de R$
6.923,2 milhões, comparada à dívida líquida de R$ 4.300,7 milhões ao final do 1T19. A Embraer continua
avaliando financiamentos adicionais para melhorar ainda mais sua posição de caixa;
https://diariodoturismo.com.br/embraer-divulga-resultados-do-1o-trimestre-2020-14-aeronaves-entregues/
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