Edição 11 | Page 7

promovido a piloto principal e voou para a Europa. Agora aposentado, ele faz viagens particulares e trabalha para uma seguradora de aeronaves.

O caso foi conhecido e recontado pelos jornais da época como "Incidente de Bariloche". Nos jornais da época, dizia-se que em 31 de julho de 1995, uma luz seguiu o vôo 734 da Aerolíneas Argentinas por 15 minutos. Como comentaram no aeroporto, durante aquele quarto de hora, que coincidiu com um apagão elétrico em toda a cidade de Bariloche, os instrumentos na torre de controle falharam.

Naquela noite, depois de pousar e escrever o relatório, Polanco voltou a Buenos Aires com o mesmo avião. "Senti como se toda a energia tivesse sido tirada de mim. Sabe quando você sofre um ataque hepático ou sofre muitos golpes? Todo o meu corpo doía. Naquela noite, contei para minha esposa na época e ela não acreditava em mim, ela me disse para pegar leve com o vinho".

No dia seguinte, o ataque da mídia a Polanco começou cedo. O piloto contou seu encontro com o OVNI nos programas de Chiche Gelblung, Mauro Viale e até sentou-se para almoçar com Mirtha Legrand.

"Não foi eu que vi e me ocorreu fazer uma manobra arriscada com o avião carregado com 100 passageiros" - argumenta o piloto - Ele foi visto pelo avião da Gendarmería, mais alto, na torre de controle e até um casal que morava perto do aeroporto que tinha acabado de sair”.

O jornalista do jornal argentino LA NACION, Mariano de Vedia estava viajando naquele avião, pois ia cobrir o 40º aniversário do Instituto Balseiro. É assim que ele se lembra do que aconteceu 25 anos atrás: "O vôo se desenvolveu normalmente até o momento em que chegaram a Bariloche e anunciaram que a descida estava começando e, em um determinado momento, sentimos um forte abalo, chamativo. Depois disso, eles anunciaram que a energia havia sido cortada no aeroporto, o que forçaria o avião a fazer um desvio”.

"Minha reação foi olhar pela janela", continua De Vedia. "É claro que nada estava visível. Depois de meia hora, o avião pousou. Quando chegamos, não havia irregularidades no aeroporto. De manhã, Germán me ligou. Sopeña, que era o secretário geral de redação, me perguntou sobre o piloto que disse ter visto um OVNI e lá percebi que era o meu voo”

"Comecei a coletar depoimentos de outros passageiros e ninguém havia notado nenhuma irregularidade. Isso gerou muita comoção, mas qual é o voo em si, a única irregularidade foi o tremor. Atribuo isso a algo que pode ter acontecido que forçou o piloto a fazer uma manobra estranha, agora, se era um OVNI ou não, eu não tinha referência ", lembra o jornalista.

Sem certeza, Polanco tem uma teoria: "Cerca de 30 físicos nucleares foram a um evento em Bariloche no meu avião. Acho que sem perceber, há outro mundo que está nos controlando e nos supervisionando para que não nos matemos".

Fonte: LA NACION

Jorge Polanco continuou voando pela Aerolíneas Argentinas após o seu incidente. Sem dúvidas seu caso é um dos mais importantes da Ufologia argentina. Seu relato foi repercutido grandemente nos jornais e programas de TV no país vizinho. O caso tem mais peso, pois um outro piloto da companhia Gendarmería confirmou o que Polanco viu.

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