ENTREVISTA
É tudo muito competitivo no dia a dia . No começo rodou bastante entre mim , o Toni e o Taremi . Todos tiveram a sua oportunidade . O Taremi fixouse no onze , depois o Toni , mas eu continuei a trabalhar porque sabia que a minha vez ia chegar .
Se lhe pedíssemos para eleger a sua posição e sistema tático preferidos , quais diria ? A forma como jogamos agora . Com o Taremi mais atrás , como uma espécie de médio flutuante , e eu na frente . Assim estamos muito entrosados , porque temos trabalhado isso .
E quem é para si o melhor do mundo nessas funções ? O Lewandowski está aí [ risos ].
Sérgio Conceição descreveu-o como um jogador mais refinado e ao Toni como mais forte . Concorda ? Concordo . O Toni Martínez é um jogador que luta muito na frente . É alto , forte fisicamente . Concordo com o mister .
No programa “ Azul Porto ” ouvimo-lo dizer que a intensidade do futebol português é muito alta . Ainda assim , a equipa sente uma grande diferença quando apanha um Liverpool pela frente ... Fizemos um grande jogo em Anfield . Tivemos chances de o ganhar , não fomos eficazes e acabámos por perder , mas acho que do Brasil para cá a intensidade é muito diferente . Aqui é muito alta .
Apesar de ter no currículo uma passagem pela Eslováquia , quão difícil foi a adaptação ao futebol europeu de topo ? Na Eslováquia o nível era bastante diferente , bem abaixo do FC Porto . Fiquei lá três meses , não deu muito para me adaptar . Quando me adaptei , tive de voltar ao Brasil .
19 REVISTA DRAGÕES JANEIRO 2022