Dragões #401 Abr 2020 | Page 57

“PARA JOGAR NO FC PORTO TEMOS QUE AMAR GANHAR E ODIAR PERDER” ENTREVISTA de BRUNO LEITE Q uase a cumprir sete anos como jogador do FC Porto, o poste internacional português conversou com a DRAGÕES e voltou a sublinhar o prazer que sente por vestir a camisola que veste. Do Dragon Force às competições europeias, dos títulos conquistados à temporada finda precocemente, marcada por duas lesões gravíssimas de dois jogadores importantes, Miguel Queiroz percorre vários temas e vários momentos, mas as referências que tem são intemporais e imortais. Kobe Bryant é o eterno líder dessa lista, mas também há espaço para Cristiano Ronaldo, Pete Sampras e… Reinaldo Ventura. A admiração pelo “Rei” é tal que Miguel Queiroz chegou mesmo a aventurar-se no hóquei em patins, mas a estatura pedia outro desporto. Como é que foi a sua rotina diária em casa? Acordava de manhã, tomava o pequeno-almoço e depois fazia o treino que o nosso preparador-físico nos dava. Depois sentava-me no sofá a ver televisão ou no computador, almoçava, lia um pouco e, ao final do dia, voltava a treinar antes de jantar. Que tipo de exercícios fazia? Bola e cesto, também havia? Já não tocava numa bola de basquetebol desde que deixámos de treinar no Dragão Arena. Procurava acima de tudo manter uma boa forma física, dependendo das condições que tenho, como é óbvio, mas felizmente o FC Porto facilitou algumas coisas e trabalhei o físico da melhor maneira que consegui. Como é que um atleta profissional lida com uma situação nova para toda a gente e que o impede de fazer aquilo que mais gosta? Em primeiro lugar, é uma situação pela qual nunca passámos. É uma aprendizagem "Já não tocava numa bola de basquetebol desde que deixámos de treinar no Dragão Arena. Procurava acima de tudo manter uma boa forma física, dependendo das condições que tenho, como é óbvio, mas felizmente o FC Porto facilitou algumas coisas e trabalhei o físico da melhor maneira que consegui." REVISTA DRAGÕES ABRIL 2020