“PARA JOGAR
NO FC PORTO
TEMOS QUE
AMAR GANHAR
E ODIAR PERDER”
ENTREVISTA de BRUNO LEITE
Q
uase a cumprir
sete anos como
jogador do
FC Porto, o poste
internacional português
conversou com a DRAGÕES
e voltou a sublinhar o prazer
que sente por vestir a camisola
que veste. Do Dragon Force
às competições europeias,
dos títulos conquistados à
temporada finda precocemente,
marcada por duas lesões
gravíssimas de dois
jogadores importantes,
Miguel Queiroz
percorre vários
temas e vários
momentos,
mas as
referências
que tem são
intemporais
e imortais.
Kobe Bryant é o
eterno líder dessa lista, mas
também há espaço para
Cristiano Ronaldo, Pete
Sampras e… Reinaldo Ventura.
A admiração pelo “Rei” é tal
que Miguel Queiroz chegou
mesmo a aventurar-se no
hóquei em patins, mas a
estatura pedia outro desporto.
Como é que foi a sua
rotina diária em casa?
Acordava de manhã, tomava
o pequeno-almoço e depois
fazia o treino que o nosso
preparador-físico nos dava.
Depois sentava-me no sofá a
ver televisão ou no computador,
almoçava, lia um pouco
e, ao final do dia, voltava a
treinar antes de jantar.
Que tipo de exercícios fazia?
Bola e cesto, também havia?
Já não tocava numa bola
de basquetebol desde que
deixámos de treinar no Dragão
Arena. Procurava acima de
tudo manter uma boa forma
física, dependendo das
condições que tenho, como
é óbvio, mas felizmente o FC
Porto facilitou algumas coisas
e trabalhei o físico da melhor
maneira que consegui.
Como é que um atleta
profissional lida com uma
situação nova para toda a
gente e que o impede de fazer
aquilo que mais gosta?
Em primeiro lugar, é uma
situação pela qual nunca
passámos. É uma aprendizagem
"Já não tocava
numa bola de
basquetebol
desde que
deixámos de
treinar no
Dragão Arena.
Procurava
acima de
tudo manter
uma boa
forma física,
dependendo
das condições
que tenho,
como é óbvio,
mas felizmente
o FC Porto
facilitou
algumas coisas
e trabalhei
o físico
da melhor
maneira que
consegui."
REVISTA DRAGÕES ABRIL 2020