VOLEIBOL
OUTUBRO 2025 REVISTA DRAGÕES
Shayla Hoeft
“ Era isto que queria para mim”
Nasceu e cresceu envolvida pelos cenários idílicos do Hawai, mas depois de três visitas ao Porto sentiu“ um chamamento” que a fez escolher o FC Porto em detrimento de qualquer outro clube. Shayla Hoeft é uma das caras novas do plantel comandado por Miguel Coelho, com quem tem“ uma boa relação”, mas aquilo que a levou a mudar-se para a Invicta vai muito para além do voleibol. Foi precisamente aqui que celebrou há bem pouco tempo o 27.º aniversário e é aqui que espera“ encontrar a felicidade”, mas, sem“ uma boa ética de trabalho”, a verdade é que“ não se vai a lado nenhum”.
ENTREVISTA de BRUNO LEITE
A central norte-americana considera-se“ uma boa jogadora de equipa”, não esconde que“ ser campeão é muito importante” e diz ser“ muito especial e muito raro” aquilo que se vive no FC Porto. Nesta conversa com a DRAGÕES, Shayla Hoeft explica ainda como faz para se desligar do voleibol quando é preciso, embora esteja focada a 100 % em“ deixar a família portista orgulhosa”.
Porque escolheu o FC Porto? Estou muito feliz por estar aqui. Escolhi o FC Porto pelo clube, pois ouvi coisas muito boas sobre a organização. Colocando isso de lado, escolhi o FC Porto pela cidade, pela localização. O voleibol é o meu trabalho e a minha paixão, mas viver uma boa vida fora dele é muito importante para mim. Há simplesmente algo sobre esta cidade que me chama. Adoro o Porto. Antes de assinar contrato, visitei o Porto três vezes e em todas elas senti-me cativada pela cidade, pelos edifícios, pelo rio, pelo mar que também está perto e pelas pessoas. É a cultura, a comida, é tudo. Foi por isto que escolhi o FC Porto.
Como reagiu quando soube do interesse do FC Porto? Senti-me muito lisonjeada e disse aos meus agentes que estava aberta a tudo, mas que queria vir para o FC Porto. Felizmente, o FC Porto também me queria. Senti-me muito grata pela conexão, pois este era um lugar onde queria muito estar.
Tinha outras opções para a carreira nessa altura? Eu disse que estava aberta a tudo, mas disse aos meus agentes que queria vir para cá. Depois da Roménia, era isto que queria para mim e decidi que queria vir para o FC Porto.
Aquilo que encontrou aqui correspondeu às expetativas que trazia? Totalmente. Tenho duas amigas que jogaram aqui, a Lauren Page e a Shainah Joseph, que ainda está cá, e através delas conheci a equipa técnica, vi alguns treinos e simplesmente senti um chamamento. Foi como se me sentisse em casa. Senti que ia sentir-me confortável e encontrar a felicidade aqui.
Como tem sido trabalhar com o treinador Miguel Coelho? Tem sido fantástico. Algo que é muito importante para mim e que é raro é ter uma boa relação com o treinador, sentir-me confortável para falar com
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