Dragões #467 Out 2025 | Seite 69

“ Estou numa fase mais madura. Quando conheci o Magnus era mais novo, não tinha tanta experiência e tanta noção do jogo. Agora, como estou mais maduro e passei por outras experiências, também consigo responder melhor àquilo que é pedido.” internas até ao final da época? Claro, esse é o nosso objetivo. Não vamos entrar num jogo para perder ou para empatar, claro que sabemos que há jogos que são mais complicados do que outros, mas a mentalidade tem de ser sempre ganhar porque, se não for assim, para que estamos a jogar? Se não formos para um jogo com vontade de ganhar, não tem significado. Essa mentalidade tem de estar sempre presente.
TEMA DE CAPA
OUTUBRO 2025 REVISTA DRAGÕES

“ Estou numa fase mais madura. Quando conheci o Magnus era mais novo, não tinha tanta experiência e tanta noção do jogo. Agora, como estou mais maduro e passei por outras experiências, também consigo responder melhor àquilo que é pedido.” internas até ao final da época? Claro, esse é o nosso objetivo. Não vamos entrar num jogo para perder ou para empatar, claro que sabemos que há jogos que são mais complicados do que outros, mas a mentalidade tem de ser sempre ganhar porque, se não for assim, para que estamos a jogar? Se não formos para um jogo com vontade de ganhar, não tem significado. Essa mentalidade tem de estar sempre presente.

A estreia na Liga Europeia foi a desejada. Quais são os objetivos para essa prova? O nosso objetivo é passar o grupo e depois logo se vê. Claro que na Main Round o objetivo é sempre seguir para os quartos de final, mas queremos ir o mais longe possível na prova, porque somos uma equipa com nome e estamos a jogar bom andebol. Sabemos que temos adversários que são bastante competitivos e complicados, mas se estivermos bem podemos alcançar muito bons resultados. o meu jogo coletivo, envolver mais os meus colegas. Acho que são esses os principais pontos a melhorar. Claro que a nível individual também posso melhorar bastantes coisas, também sou novo e tenho muita margem de progressão.
Para isso, conta com a ajuda de amigos de longa data. É uma vantagem em campo? Jogar com amigos é completamente diferente, até porque a nossa conexão dentro do campo é especial. Já sabemos o que temos de fazer. Talvez a olho nu não se note, mas fazemos um sinal e todos já sabem o que há para fazer. Jogar com estas pessoas há tantos anos também é gratificante porque crescemos uns ao lado dos outros e ver que chegámos juntos ao mais alto nível é muito importante e deixa-me feliz por os meus amigos estarem aqui comigo.
Como é a relação com o Thorsteinn Gunnarson e que conhecimentos passam entre vocês? Quando estive cá na pré-época, antes de ir para a Suécia, desenvolvi uma boa relação com o Steiny – que é a alcunha dele – e ele era o meu companheiro de quarto. Temos uma competição muito saudável e aprendemos muito um com o outro. Vamos falando, porque ele tem aquele remate característico dele que eu tento sempre copiar, porque é um remate espetacular, e ele também pode tirar o meu estilo mais agressivo, mais de um contra um. Vamos conversando e ajustando sempre de forma a melhorarmos a nível individual e coletivo.
No campeonato, têm estado irrepreensíveis à exceção da derrota com o Sporting. Que pequenos pormenores decidiram esse clássico? Fizemos um mau final da primeira parte e 30 minutos iniciais não tão bons a nível defensivo, mas depois tivemos uma entrega muito boa na segunda parte e subimos muito a qualidade da nossa prestação defensiva. Ainda podemos baixar um bocadinho o nível de falhas técnicas, porque somos uma equipa que quer jogar rápido e também temos noção de que às vezes temos que estar dispostos a fazer mais uma ou outra falha técnica se queremos desenvolver mais essa parte do jogo. Esse jogo só ficou por um e nós tínhamos bola para empatar, foi mesmo nos pormenores e acho que no próximo jogo vai ser diferente o desfecho.
Aprendeu desde cedo que no FC Porto joga-se sempre para ganhar. É esse o foco nas provas
O foco está no clube, mas as boas exibições valeram-lhe a primeira chamada à seleção nacional. O que significou? Era um objetivo meu chegar à seleção nacional, até porque estive bastante tempo nas camadas jovens e dar esse salto é gratificante, porque os atletas que lá estão são também os nossos ídolos de quando éramos mais novos.
Tem sido muito elogiado pelos portistas. Sente esse carinho diariamente? Sinto sempre o carinho dos adeptos no final dos jogos. É gratificante voltar aqui a casa e estar com eles, sentir esse conforto. Só peço que continuem a vir e que o pavilhão esteja sempre cheio.
Há melhor sensação do que jogar num Dragão Arena repleto de adeptos? É incrível. A atmosfera do Dragão Arena é incrível e, quando cantamos o hino, é sempre um momento especial. Estou em casa, é um momento que fica na memória.
Quão bom é estar nesta casa? Sou portista desde pequenino, portanto sempre foi uma casa a que quis chegar e agora que estou aqui é só o desenvolver de um sonho que se foi tornado realidade. Agora que cheguei cá, tenho que dar o meu melhor e de mim podem esperar sempre tudo para que o FC Porto chegue ao topo.
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