Dragões #467 Out 2025 | Page 65

ANDEBOL
OUTUBRO 2025 REVISTA DRAGÕES

Vasco Costa

“ Vou dar sempre tudo para colocar o FC Porto no topo”

Para Vasco Costa,“ um portista desde pequenino”, o entoar do hino antes de cada jogo é“ um momento que fica na memória” e envergar a camisola azul e branca é“ um sonho que se foi tornando realidade”. O amor ao clube explica parte do sucesso que o lateral esquerdo de 19 anos está a ter neste arranque de temporada, mas o restante é ditado pela“ mentalidade de entrar sempre para ganhar” e pela filosofia enraizada de“ trabalhar mais do que os outros para ser o melhor”.
“ Muito feliz” por partilhar os grandes palcos“ com amigos”, o jovem que herdou do pai a paixão pelo andebol garante que“ a intensidade é parte do estilo de jogo” e que“ chegar à Seleção Nacional é um objetivo”, mas o foco está em“ dar o melhor” diariamente“ para colocar o FC Porto no topo”.
O primeiro contacto com o andebol chegou através do seu pai, que é treinador. Como deu os primeiros passos? O meu pai é uma grande influência para mim, porque sempre jogou e também treinou. O primeiro contacto que tive com o andebol foi com ele, quando era treinador de seniores e eu acompanhava os treinos porque a minha mãe é enfermeira e fazia turnos à noite. Ficava num canto, pegava na bola e atirava-a contra a parede desde os dois ou três anos. Fui despertando o interesse pelo andebol. Comecei a treinar com quatro ou cinco anos no Académico, onde o meu pai também treinava na altura e, desde aí, foi uma paixão que nunca parou.
O seu pai ainda é uma grande ajuda nesta fase da sua carreira? O meu pai, como treinador – ele ainda treina atualmente –, é um pilar para mim. Falamos sempre depois dos jogos, dá-me algumas opiniões e escrutina alguns detalhes porque há sempre coisas a melhorar e aspetos que nós também podemos continuar a desenvolver. Falo bastante com o meu pai sobre o andebol e tento sempre retirar lições para melhorar.
Passou por vários clubes na formação e chegou ao FC Porto com 14 anos. Quais eram os sonhos na altura? Só pensava em divertir-me. Tinha muitos amigos com quem ainda convivo hoje e nessa fase tão prematura uma pessoa não tem tantas aspirações. Numa altura posterior, comecei a desenvolver outros objetivos e sonhos para o andebol, que também acho que são realistas ao mesmo tempo.
65