“ Só de entrar neste balneário percebe-se toda a união, a força e a mentalidade de vitórias. Tem muita força, em especial para dar a volta quando as coisas não correm da forma que pretendemos.”
HÓQUEI EM PATINS
OUTUBRO 2025 REVISTA DRAGÕES
“ Só de entrar neste balneário percebe-se toda a união, a força e a mentalidade de vitórias. Tem muita força, em especial para dar a volta quando as coisas não correm da forma que pretendemos.”
DA CATALUNHA AO PORTO Foi aos três anos que Pol Manrubia descobriu o hóquei em patins. Numa“ aldeia muito humilde”, perto de Barcelona, conheceu a modalidade pela qual se apaixonou.“ Algumas pessoas foram lá tentar captar os miúdos. Quando acabou o dia, disse à minha mãe que queria experimentar”. Foi nesse momento e por mero acaso que descobriu que o pai já tinha calçado os patins, mas a nível amador. O destino estava traçado. Quando chegou a altura de escolher entre o hóquei e o futebol, Manrubia não teve dúvidas.“ Optei pelos patins, são a minha paixão”, sublinhou. Desafiado a explicar o que separa esta modalidade das outras, o hoquista enalteceu o ritmo de jogo.“ Quando alguém vê um jogo de hóquei, tem de estar sempre atento, porque é adrenalina pura, contacto, visão de jogo e inteligência. É o melhor desporto do mundo”. A esta certeza, o espanhol junta outra.“ Ser guarda-redes? Nunca. Acho que eles têm de ser malucos para ir para a baliza. Prefiro ser eu a rematar”, confessou. Sendo assim, o que significa o golo para o camisola 10 dos Dragões?“ Marcar um golo é uma sensação fantástica para todo o mundo e eu não sou exceção, é uma satisfação enorme. No entanto, só penso em contribuir com o que posso para a equipa, desde a minha intensidade até à dinâmica de jogo que ajudo a criar”. A chegada ao bicampeão nacional deu-se neste verão e, desde então, Pol Manrubia já se sente Dragão. Entre todos esses“ momentos especiais”, a primeira visita ao Museu FC Porto não ficou esquecida.“ Como atletas, somos uma pequeníssima parte da história do FC Porto, que é fantástica. A capacidade de superação do clube é extraordinária e é um clube vencedor. Ganhou muito mais do que perdeu e isso é algo muito complicado de fazer para qualquer instituição. A nível pessoal, quero entregar o máximo de troféus ao Museu”.
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