Dragões #466 Set 2025 | Page 71

ANDEBOL
SETEMBRO 2025 REVISTA DRAGÕES

Nasceu na Suécia e jogou durante quase toda a carreira no Norte da Europa. O que o traz a Portugal? O que me trouxe aqui foi uma chamada do Magnus Andersson no final de julho em que me disse que havia uma lesão na ponta direita e que precisavam de um reforço para o lado direito do ataque. Falámos durante cerca de meia-hora para nos ficarmos a conhecer, perguntou-me sobre o meu estado físico e pediu-me para vir cá treinar o mais rápido possível. Passadas duas semanas, cá estava e tudo correu bem, por isso disseram que queriam ficar comigo no plantel.

É um jogador que gosta de sair da zona de conforto? Sempre fui um jogador que procura o conforto, por isso é importante para mim, agora que estou longe de casa, sentir o conforto de que preciso na equipa através das boas relações com o treinador e com o restante plantel. É muito importante.
Esperava mudar-se para tão longe aos 34 anos? Tinha a esperança de encontrar algo no início do verão, não aconteceu e esta oportunidade surgiu como um sonho realizado. Não poderia ter encontrado uma melhor solução.
Nas primeiras declarações de azul e branco, disse que este era o passo certo na carreira. Porquê? Não conheço muito bem a liga portuguesa, mas o FC Porto sempre foi uma equipa de topo europeu e conseguiu boas prestações a nível internacional, por isso é conhecido em todo o continente. Sei que há outras equipas boas em Portugal, o que traz competitividade, e aqui posso chegar longe nas competições europeias. Venho de uma experiência com altos e baixos na Roménia e agora estar aqui, ainda por cima com um treinador sueco, assenta-me na perfeição.
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