JUNHO 2025 REVISTA DRAGÕES
OS REIS da pista
Dois anos, o mesmo campeão. Depois de viver uma época difícil a todos os níveis, o FC Porto voltou a impor-se na prova mais competitiva da modalidade e alcançou o bicampeonato mais de duas décadas depois. Toda a entrega sobre patins teve o prémio merecido, com os Dragões a celebrarem a 26.ª conquista da Primeira Divisão, um máximo em Portugal, no adeus de Ricardo Ares.
TEXTO de SÉRGIO VELHOTE
O objetivo principal da temporada ficou selado a 25 de junho, sob um ambiente incrível em Barcelos e perante uma grande equipa. O FC Porto superiorizou-se no jogo 4 da final dos playoffs e terminou a época como pretendia ao sagrar-se bicampeão nacional, um feito que os Dragões não alcançavam desde os anos do Deca. Um prémio merecido para a formação de Ricardo Ares num ano difícil. Depois de ter sofrido derrotas na Supertaça e na Liga dos Campeões frente ao Óquei de Barcelos, a vitória no campeonato perante o mesmo oponente reforçou o estatuto da formação azul e branca, capaz do melhor e do pior, mas disposta a enfrentar olhos nos olhos qualquer adversidade e de batalhar por cada triunfo. Por mais que os tentassem atirar ao chão e perante arbitragens por vezes questionáveis, estes Dragões são o exemplo perfeito de uma equipa à Porto. É preciso lembrar que esta temporada marcou bastante os jogadores. Telmo Pinto atravessou dois momentos distintos a recuperar de lesão, enquanto Rafa esteve mais de dois meses fora dos rinques. Edu Lamas enfrentou uma pneumonia, que o deixou em casa mais de duas semanas. Não serve de desculpas, mas a rotação para Ricardo Ares foi bem mais curta do que o
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