ESPECIAL 40 ANOS
ABRIL 2025 REVISTA DRAGÕES
TAÇA DE PORTUGAL
2 DE JUNHO DE 1991. No regresso ao Jamor três anos depois, o FC Porto vencia o Beira-Mar e a Taça com Domingos a colocar os azuis e brancos em vantagem logo aos cinco minutos e a fazer o quinto golo da conta pessoal no longo percurso das Antas a Oeiras. O problema é que o egípcio Abdelghani empatou, ainda na primeira parte, e impôs o prolongamento, período em que Kostadinov e Jaime Magalhães resolveram a questão em apenas cinco minutos.
SUPERTAÇA
14 DE AGOSTO DE 1990. Uma semana depois da derrota na Amadora, onde perdeu com o Estrela por 2-1, o FC Porto deu a volta ao resultado nas Antas para erguer a Supertaça pela quinta vez. O francês Stéphane Paille marcou logo aos oito minutos, mas os golos da tranquilidade só chegaram depois dos 80: primeiro por Semedo e depois por Jorge Couto, que tinha substituído Madjer pouco antes de confirmar a conquista do troféu, mais um para o soberbo currículo de Artur Jorge.
SUPERTAÇA
LIGA PORTUGAL
25 DE ABRIL DE 1992. A chegada de Carlos Alberto Silva trouxe de novo a vitória na Liga. Depois de um ombro a ombro com o Benfica, o FC Porto subiu à liderança à 16.ª jornada, ampliando distâncias no último terço da prova, fase em que os Dragões foram à Luz vencer com golos de João Pinto, Kostadinov e Timofte( 3-2). O título foi garantido na 31.ª de 34 jornadas, no Bessa, onde Kostadinov fez o único golo do jogo com o Salgueiros. O FC Porto terminou o campeonato com o segundo classificado a dez pontos e Vítor Baía esteve 1191 minutos sem sofrer golos.
9 DE SETEMBRO DE 1992. A edição de 1991 da Supertaça foi uma espécie de parto demorado e doloroso. Arrancou em dezembro de 1991 e só terminou em setembro do ano seguinte. Tudo começou com um uma derrota na Luz( 2-1), resultado que Timofte retificou nas Antas( 1-0), quando os golos apontados fora ainda não serviam de sistema de desempate. A finalíssima jogou-se oito meses depois, em Coimbra, com Isaías a colocar o Benfica em vantagem e João Pinto a repor a igualdade a seis minutos do fim. Seguiu-se o prolongamento e os penáltis, que tiveram os“ encarnados” bem na frente( 3-0), antes de Vítor Baía defender os dois últimos remates e de Paulinho César fechar a série a favor dos Dragões( 4-3).
LIGA PORTUGAL
30 DE MAIO DE 1993. Depois de 21 jornadas na frente, cedendo mais tarde o comando de forma provisória, o FC Porto foi campeão à penúltima ronda, em Aveiro, onde duas semanas antes o Benfica tinha perdido o primeiro lugar. Um golo de Timofte fez então toda a diferença: fez o resultado do jogo com o Beira-Mar, fez a festa do título( o segundo consecutivo de Carlos Alberto Silva) e fez do encontro da última jornada, com o Marítimo, um mero exercício de consagração validado com mais uma vitória nas Antas.
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