MARÇO 2025 REVISTA DRAGÕES
Como foi a infância da Verónica Khudyakova? Nasci na Póvoa de Varzim, vivi sempre com a minha mãe e o meu pai e, durante a minha infância, tivemos também um cãozinho com quem brincava muito. Mais tarde apareceu outra pessoa na minha vida, que é praticamente como um avô para mim, e foi precisamente nessa altura que comecei a dar uns toques no pátio de minha casa.
Como é que essa pessoa apareceu na sua vida? A minha mãe trabalhava num restaurante na Póvoa e ele também trabalhava lá e começou a fazer parte da família. O meu pai ia trabalhar para fora e esse senhor, que agora é meu avô, ajudou muito a minha mãe durante esse período.
Foi ele que lhe transmitiu a paixão pelo futebol? Sim. Foi ele que me ajudou a ser quem sou hoje no futebol, é tudo graças a ele. Devo-lhe tudo o que sou.
Quando trocou o pátio pelos relvados? Nasci na Póvoa, mas aos cinco anos fui morar para Ermesinde. Cheguei a praticar natação, ballet, zumba, toquei guitarra, andei no coro e só depois é que fui para a Dragon Force. Nessa altura a minha mãe é que andava comigo para todo o lado, mas quando fui para o Boavista o meu avô também me levava aos treinos.
Depois de saltar entre atividades, foi no futebol que encontrou uma paixão? Sem dúvida.
E o amor pelo FC Porto? É uma paixão de infância.
NOME Verónica Khudyakova NATURALIDADE Póvoa de Varzim
DATA DE NASCIMENTO
27 de abril de 2006 POSIÇÃO Ponta de lança CAMISOLA 23 CLUBES Boavista FC Porto
Quando era mais nova vinha muitas vezes ao Dragão? Cheguei a vir muitas vezes ao estádio ver jogos do FC Porto com a minha mãe e o meu avô.
Ainda se recorda do primeiro? Foram tantos jogos no Dragão que nem consigo dizer qual foi o primeiro …
Qual é a melhor memória que guarda enquanto adepta? O FC Porto a dar 5-0 ao Benfica.
Se nessa altura lhe dissessem que um dia ia estar no relvado, acreditava?
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