“ Vinha para ser o terceiro guarda-redes e para evoluir nos treinos e nas oportunidades que ia tendo . Havia uma pressão imposta por mim próprio de melhorar e de mostrar ao FC Porto que tinha sido uma aposta certeira . É nisso que me foco porque quero sempre corresponder às pessoas que me dão oportunidades .” |
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nas oportunidades que ia tendo . Havia uma pressão imposta por mim próprio de melhorar e de mostrar ao FC Porto que tinha sido uma aposta certeira . É nisso que me foco , porque quero sempre corresponder às pessoas que me dão oportunidades .
Como descreve a sua carreira até ao momento ? É difícil , porque ainda é muito curta , mas tem sido sempre a pulso e em crescendo .
Esperava ter tantas oportunidades na equipa principal este ano ? Esperava ter as oportunidades que tive . Sempre que foi possível e acharam importante para mim , obtive estas oportunidades , por isso estou bastante contente .
Com base no seu percurso , que conselhos gostaria de deixar aos mais novos ? Por muito distante que o sonho pareça , para acreditarem sempre e para continuarem
a lutar pelos seus sonhos .
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É natural de Celorico de Basto e já se mudou para o Porto . Que diferenças sente no dia a dia ? É muito grande . Celorico de Basto é uma pequena vila , toda a gente se conhece e é uma diferença abismal . Gosto muito de ir a Celorico nos fins de semana para visitar os meus pais e os meus amigos de infância , mas também gosto muito de estar no Porto . É uma cidade belíssima que tem tudo , que me permite estudar e jogar . Tem o melhor de dois mundos .
Vive com o Ricardo Brandão e com alguns colegas da equipa B . Como é a convivência diária e a distribuição de tarefas ? É uma convivência muito fácil porque somos todos novos e de fácil convivência . É marcado por muitas risadas , muita brincadeira , mas também muito espírito de entreajuda entre todos . Vemos jogos juntos , analisamos o que cada um faz e acabamos por tirar as ilações de cada um , juntamo-nos todos e isso origina grandes momentos .
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Está a estudar ? O que estuda ? Vê a sua área como uma alternativa ou como um futuro ? Estou a tirar Engenharia Eletrotécnica e de Computadores no Instituto Superior de Engenharia do Porto . Para mim , é um plano B , mas não tão posto de parte quanto isso porque o andebol é um desporto único e adoro jogar , mas é preciso ter a capacidade e o discernimento de saber que as coisas podem não funcionar . Por muita vontade que tenhamos e muito trabalho que façamos , as coisas não nos sorriem , por isso é inteligente termos um plano B .
É difícil conciliar os estudos e o andebol ? É um bocadinho difícil . É preciso ter alguma capacidade de estudo individual e de escolher os momentos em que nos vamos focar numa coisa ou noutra . Estando no FC Porto , os estudos acabam inevitavelmente por passar para segundo plano . Não há volta a dar e tem de ser porque o FC Porto merece que
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estejamos a 100 ou 200 % focados no que estamos aqui a fazer .
Que tempo sobra para a vida privada e o que faz nesse espaço livre ? Acabam por me sobrar os domingos em que não temos jogo . Vou a Celorico para rever a minha família , os meus amigos e a minha namorada . Acabo por ter a oportunidade de ter planos esporádicos para viajar por aí .
O quão importante é esse apoio familiar para todos os dias dar o melhor nos treinos ? Acho muito importante termos uma boa ajuda familiar . Todos me apoiam nas minhas decisões e isso acaba por ser um grande conforto .
O que pode prometer aos adeptos para o futuro ? Vou continuar a esforçar-me ao máximo , a trabalhar o máximo possível . Sempre que tiver as minhas oportunidades , vou tentar agarrá-las . Pode ou não acontecer , mas o meu foco é sempre 100 , 200 %, o que for preciso .
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