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Arte plástica faz ex-mecânico de veículos do Amapá vencer luta contra a depressão

Francisco Damasceno foi obrigado a deixar de trabalhar após um problema de saúde. Parado, ele caiu em depressão, mas encontrou nas telas, tintas e pincéis a salvação e a fonte para voltar à ativa.

Mecânico de profissão, Francisco Damasceno, de 56 anos, teve o primeiro contato com as artes plásticas já na fase adulta. Após ser orientado pelo médico a parar de trabalhar, por causa um problema de saúde que o impede de fazer esforços, ele caiu em depressão. Foi então que as cores passaram a integrar a vida dele como um antídoto.

Arrimo de família, Damasceno conta que, após ficar parado, se preocupava em como faria para continuar sustentando a família e também se manter ativo, física, mental e economicamente. Ele relata ter adoecido, caindo em uma tristeza profunda. E nem ele sabia a forma como a arte mudaria a vida dele.

“A pintura entrou na minha vida em 2011, quando tive a certeza de que não poderia mais exercer a função de mecânico e entrei em depressão. De repente eu encontrei um amigo que me aconselhou a começar a pintar. Aí eu comecei a pintar em fundo de gaveta e fui aprendendo as técnicas, fiz umas oficinas na escola Cândido Portinari e, graças a Deus, cheguei nesse ponto”, fala, olhando para as dezenas de telas do próprio ateliê.

Matéria por:Jayne Silva