– e até criando outras. Assim, discussões ideológicas devem ser
pautas de (re)ações políticas, das mais simples as mais complexas,
afinal
(...) nenhum conflito é resolvido simplesmente ao ser
expresso de modo visível ou audível. Pode ser, talvez,
que alguém se sente melhor ao fazê-lo, mas na verda-
de, ela continua, e a sensação de melhora é baseada na
ilusão. [...] a maneira de lidar com o conflito é olhar
para ele diretamente e conscientizar-se a respeito do
significado pleno do que está fazendo e pensando
[indissociavelmente]. (BOHM, 2011, p.34-35)
Pensar sobre a existência do outro, faz o “eu” pensar sobre a sua pró-
pria existência. Potencializar a vivência do outro é se autopotenciali-
zar, criando assim pontes que atravessam as diferentes e diversas
formas de ser reconhecido/a no espaço-tempo.
Referências:
BOHM, David. Sobre a criatividade; [tradução Rita de Cássia Gomes]
– São Paulo: Ed, Unesp, 2011.
BUTLER, Judith. Corpos que ainda importam. IN: COLLING, Leandro
(Org.) Dissidências Sexuais e de Gênero – Salvador: EDUFBA, 2016,
p.21-42.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 11ª ed. Rio de Janeiro: Graal,
1993.
Leonardo Santos
Bailarino, professor e pesquisa-
dor. Mestrando pelo Programa
de Pós-Graduação em Dança
(UFBA)
DIV
ERS
FICA I