Direito e Informação na Sociedade em Rede: atas Direito e Informação na Sociedade em Rede: atas | Page 50
focada em determinados
proveniências, etc.;
temas
e
tipologias
documentais,
adotar metodologias para avaliar os serviços de dados abertos (Atz,
Heath e Fawcett, 2015) e aprofundar o conhecimento dos
reutilizadores, objetivos e modos de reutilização dos dados no presente
e, através desse conhecimento, colaborar em novas iniciativas que
possam expandir a sua utilidade no futuro;
constituir e disponibilizar um catálogo de conjuntos de dados de acordo
com o esquema DCAT (Maali e Erickson, eds., 2014);
aumentar a visibilidade e diversificar as formas de interação de
aplicações externas com os dados da BNP.
No que respeita à segunda perspetiva – dados como um bem próprio com
valor interno a conservar e desenvolver – procurar-se-á atuar em quatro linhas
fundamentais:
implementar mecanismos que permitam auditar os metadados e
melhorar a sua consistência e qualidade, designadamente face a critérios
diversos aplicados ao longo dos anos;
identificar oportunidades de inovação e enriquecimento automático de
metadados, designadamente através de fontes externas e dados ligados;
acompanhar o desenvolvimento de projetos de declaração das próprias
normas de metadados segundo standards da web semântica, como é o
caso das normas ISBD e UNIMARC, em RDF (Willer e Dunsire,
2014);
intensificar a colaboração externa, designadamente com parceiros
internacionais, no que respeita a estratégias e soluções de preservação
digital.
Ambas as perspetivas abrem possibilidades diversas para acrescentar valor, não
só aos próprios acervos de dados mas também, através destes, à relação com entidades
e sistemas exteriores, ao mesmo tempo que impulsionam uma maior eficiência da sua
gestão local. E ambas, em medidas diferentes, relacionam os processos de produção
e de disponibilização dos dados com o seu meio exterior, numa ótica convergente
com a estratégia de transformação digital, através de dados abertos, referida por
Carrara, et al. (2015).
Kaschesky e Selmi (2014), apresentam uma visão multifacetada das linhas de
ação de uma estratégia de dados abertos baseada em 7 aspetos que ilustram bem a
dinâmica que pode ser gerada a partir da exposição de dados para reutilização.
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