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Em exercício tenso, não esqueceremos, todavia, a especificidade nem a
materialidade das técnicas e dos meios, pois sabemos que existem como objetos
socialmente construídos que abrem ou fecham possibilidades. Os discursos on-line,
por exemplo, exercitam gramáticas multimédia e hipertextuais, numa navegação
flutuante, que desafia cânones fixistas em termos da tradicional autoria única ou da
clássica partição em géneros.
Mas não é na complexidade que se move a análise social? Não é mais profícuo
heuristicamente procurar a articulação e o vaivém do que o pensamento linear e
determinista?
Referências
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