Direito e Informação na Sociedade em Rede: atas Direito e Informação na Sociedade em Rede: atas | Page 23

Em exercício tenso, não esqueceremos, todavia, a especificidade nem a materialidade das técnicas e dos meios, pois sabemos que existem como objetos socialmente construídos que abrem ou fecham possibilidades. Os discursos on-line, por exemplo, exercitam gramáticas multimédia e hipertextuais, numa navegação flutuante, que desafia cânones fixistas em termos da tradicional autoria única ou da clássica partição em géneros. Mas não é na complexidade que se move a análise social? Não é mais profícuo heuristicamente procurar a articulação e o vaivém do que o pensamento linear e determinista? Referências Cardoso, Gustavo, et al. (2015). A Sociedade em Rede em Portugal: uma década de transição. Coimbra: Almedina. Castells, Manuel (1998). Espacios públicos en la sociedad informacional. In Ciutat real, ciutat ideal: significat i funció a l’espai urbà modern. Urbanitats, nº 7, Barcelona: Centro de Cultura Contemporánea de Barcelona, 7 (1998). Giddens, Anthony (1992). As Consequências da Modernidade. Oeiras: Celta. Hughes, Neil (2011). Young people took to the streets and all of a sudden all of the political parties got old: the 15M movement in Spain, Social Movement Studies, Journal of Social, Cultural and Political Protest, 10 (4), p. 407-413. Lobo, Marina Costa; Ferreira, Vítor Sérgio; Rowland, Jussara (2015). Emprego, mobilidade política e lazer: situações e atitudes dos jovens portugueses numa perspectiva comparada. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais, file:///C:/Users/Utilizador/Documents/projeto%20ORQUESTRA/Roteiro sdoFuturo_EstudoJovens2015.pdf Nunes, Nuno (2013). Desigualdades sociais e práticas de ação coletiva na Europa. Lisboa: Mundos Sociais. Pereira, Inês (2009). Movimentos em rede: biografias de envolvimento e contextos de interacção. Lisboa: CIES-ICSTE- IUL. Pickerill, Jenny; Krinsky, John (2012). Why does occupy matter?. Social Movement Studies: Journal of Social, Cultural and Political Protest, 11(3-4), p. 279-287. Pinto, Ana Filipa (2011). À Rasca: retrato de uma geração, Lisboa, Booket. Soeiro, José (2013). Portugal no novo ciclo internacional de protesto. Sociologia, 2014. Taibo, Carlos (2011). El 15-M en sessenta perguntas, Madrid, Catarata. 11