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Apesar de não poussuir um programa específico para abrigar e ajudar refugiados imigrantes, o Brasil é o país da América Latina que mais recebe sírios, com 2.097 vivendo no país atualmente, segundo o Ministério da Educação. Este ano, com o aumento do fluxo de imigrantes da Síria em função da guerra civil que o país do líder Bashar Al-Assad vive, cerca de 400 sírios passaram a receber o Bolsa Família do Governo Federal esse ano. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome.
Em reportagem publicada no site da BBC Brasil, o imigrante “Ali” (nome fictício) revelou que recebe em média R$ 167 por mês. “Aqui no Brasil, eu sou pobre”, diz o sírio de 34 anos. No seu país natal, ele ganhava cerca de US$ 4 mil (aproximadamente R$ 15 mil) mensais e estudava pós-graduação. Assim como Ali, muitos têm qualificação profissional, mas o idioma acaba sendo uma barreira difícil de transpor. “Principalmente no período de chegada, eles têm renda zero. É preciso analisar o que está acontecendo”, aponta Larissa Leite, integrante da organização Cáritas-SP,
responsável por auxiliar refugiados, à publicação.
Refugiados sírios passam a receber Bolsa Família
http://www.uol.com.br/Refugiados-Sirios-recebem-bolsa-familia
Enquanto o governo não tem um programa específico de apoio ao imigrante, o Bolsa Família acaba sendo uma saída, mas, assim como vê o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério, Helmut Schwarzer, não é o suficiente.
“Possivelmente a gente ainda vai ter algum aumento [de beneficiados]. À medida que a documentação das famílias for ficando pronta, que o direito de residência for concedido, pode ser que mais famílias solicitem o benefício”, garante.
Sírios observam a destruição em Damasco. (AFP)