O DIÁRIO DE UMA GUERRA: Tempo depois, Anne, sua mãe e sua irmã são separadas de seu pai, elas vão para Bergen-Belsen e ele para Aushwitz. Imagine a preocupação de uns com os outros, você teria esperança em reencontrá-los? Justifique.
ANA: A esperança é sempre a última a morrer, quando você ama uma pessoa você sempre tem esperança em reencontrá-la novamente.
O DIÁRIO DE UMA GUERRA: Muitas pessoas, no lugar dela entrariam em depressão ou até mesmo pensariam em se suicidar. Anne ficou forte e lutou até sua última batalha, onde veio a falecer de Tifo. Você teria a mesma vontade de vida dela e sua coragem para lutar até o fim?
ANA: Eu não sei se teria tanta vontade de viver assim, eu tenho muita vontade de viver sim, mas não tanto igual a ela que viveu em meio a todo aquele holocausto.
O DIÁRIO DE UMA GUERRA: Otto, o pai de Anne,antes do holocausto era uma pessoa rica, dando boas condições de vida para sua família. Quando os nazistas tomaram o poder, tudo se alterou, como você reagiria a essa mudança drástica?
ANA: Eu já vivi esta situação, não é fácil você ter tudo e de repente você perder tudo, mas com isso você aprende a viver com pouco, pois assim, o pobre ficar rico é uma coisa, mas o rico ficar pobre é difícil, difícil você se adaptar a esta realidade de pobreza, mas no final você acaba e adaptando muito bem, você descobre a capacidade de viver com pouco.
O DIÁRIO DE UMA GUERRA: Seguindo todo o contexto de toda a história, você previu este final? Era o que você esperava?
ANA: O final dos livros nem sempre é aquilo que a gente esperava, sempre acaba tendo alguma surpresa ou algo que ninguém esperava no final.
” Isso não é o fim; não é nem o começo do fim; mas, talvez seja o fim do começo“. – Winston Churchill, após a vitória dos aliados na África.