NINGUÉM
A brasa de ondas navegantes de calor dança na brisa
seca, sobre lençóis de suor em cabeças de palha, sob o
amarelo sol amarelo de Van Gogh.
Alegres, de riso enfiado no bolso que não têm, cantam
seu labor de pernas arquejadas, triunfantes pontes entre
tempos, ritualizando o sagrado que inalam com narizes
petizes de uma nova era, sempre velha.
Murmuram agora que quando se procura qualidade, só
há uma escolha possível, porque demasiada pressa de
vindimar comprome H\