Date a Home Magazine | Mai / Jun 2014 | Page 116

CARLOS

ANDRÉ

um ambiente bastante descontraído, numa manhã saborosa e primaveril, muito perto da praia, estive-mos à conversa com o Diretor Técnico do Sport Clube Beira-Mar. Carlos André Paulino de Oliveira é uma personalidade bem conhecida do mundo despor-tivo da cidade de Aveiro. Desde cedo ligado ao Beira-Mar, primeiro enquanto jogador do Clube durante algumas épocas, e depois como parte integrante da Equipa Técnica, como Treinador Adjunto e, atual-mente, como Diretor Técnico, André é um assumido apaixonado pela nossa cidade e pelo Clube que sempre o recebeu de braços abertos e onde dedica grande parte da sua vida profissional. Adora a gas-tronomia aveirense, mas adora ainda mais contemp-lar a paisagem e o ambiente fresco da maresia, en-quanto mantém a sua forma física ao ar livre. Esboça sorrisos quando fala de Aveiro, e de quão maravi-lhosa é, deixando transparecer o seu apego e or-gulho por aquela que é a sua verdadeira cidade. Foram vários os países e cidades onde viveu durante a sua carreira enquanto jogador, mas foi aqui que fez questão de se enraizar, construir a sua vida e sedi-mentar amizades e laços.

Durante a sua carreira profissional de jogador de futebol vestiu a camisola não só do Beira-Mar, mas também de outros clubes como Estoril Praia, Penafiel, Gil Vicente, V. Guimarães, Walsall, SC Braga, Maia, LR Ahlen, Unirea Urziceni, Sanjoanense, entre outros. O profissionalismo e o fervoroso empenho que tem reservado ao Beira-Mar fazem do André não, unicamente, um antigo jogador do Clube, mas um já enraizado elemento da família do Beira-Mar.

Está ligado à cidade de Aveiro desde que nasceu?

Apesar de ter nascido em Lisboa, Aveiro é uma cida-de que conheço desde muito pequeno, pelo fato da família do meu pai ser originariamente daqui. As visitas sempre foram muito frequentes, até que me mudei definitivamente aos 18 anos, passando a ser esta a minha cidade, até aos dias de hoje.

Enquanto atleta, quando tinha de passar grandes períodos de tempo fora do país ou da cidade, do que é que sentia mais saudades?

Obviamente que sentia saudades de tudo, mas o que me tornava mais nostálgico era não poder sentir o cheiro (bom) da nossa ria, o vento com o aroma de maresia, bem como disfrutar do espaço aberto e airoso que disponibiliza a nossa cidade.

O André sente que Aveiro é a sua verdadeira casa ou vai aqui permanecendo exclusivamente por mo-tivos profissionais?

Aveiro é o meu porto de abrigo, o meu porto seguro... Durante a minha carreira profissional enquanto jo-gador de futebol vivi em 6 países diferentes e, por- portanto, adapto-me com alguma facilidade a locais diferentes, a novas culturas e costumes.

ENTREVISTA de Joana Portela

Fotos CEDIDAS pelo sport clube beira-mar

REGIÕES | Arrendar Aveiro Com Paixão | Entrevista

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Diretor Técnico do Sport Clube Beira-Mar

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