CURIOUS MAGAZINE: O diário foi entregue a Otto e em 1947 foi publicado. Na sua opinião, Otto fez bem em publicar o diário de sua filha? Você acha que era um desejo de Anne ter seu Diário “exposto” e publicado?
VIVIANE SANTIN: Anne manifestou em seu relato o desejo de publicação, porém, o pai poderia não ter atendido o desejo da filha por inúmeros fatores, mas, pelo valor e grandeza das pessoas daquela família, pela importância do relato como Documento de Guerra e pelo efeito que a divulgação causaria, é impensável outro desfecho.
CURIOUS MAGAZINE: Quando você leu o livro, tenho certeza de que algumas partes te deixaram mais “presa” ao livro, dessas partes, qual foi a sua parte preferida?
VIVIANE SANTIN: O livro todo me prendeu, tanto que em duas vezes que peguei para ler fui até o final. Não há uma parte preferida, mas posso dizer que me atentei muito aos detalhes da vida diária, dos costumes, dos hábitos e , claro , a relação dela com Peter, muito bonita.
aos detalhes da vida diária, dos costumes, dos hábitos e , claro , a relação dela com Peter, muito bonita.
CURIOUS MAGAZINE: A Segunda Guerra Mundial deixou muitos mortos. Você acha que durante a leitura do livro fica previsível o fim de Anne?
VIVIANE SANTIN: Bom, eu particularmente, li toda a história em suspense pelo medo de que a qualquer momento fossem descobertos, e, mesmo sabendo que ela não sobreviveria, havia uma esperança de que se salvassem. Muita tristeza por saber que depois de tudo, morreram pela doença no campo de concentração.
CURIOUS MAGAZINE: O livro, tem três versões, a ultima foi a edição dita como definitiva, onde foram adicionadas as cinco paginas, você acha que essas cinco paginas tiveram, extrema importância no livro em si?
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