relato de Anne Frank é instigante, encantador, a vontade de viver .
Eu poderia falar de algo relacionado ao medo ou de algo relacionado diretamente à guerra, mas o que mais me marcou na leitura do livro, foi algo além do seu relato, foi poder imaginar quem eram aquelas pessoas que suportaram dois anos em um esconderijo e ver o quão admiráveis eram na sua cultura, educação, nos seus valores, na sua fé, os seus costumes, hábitos diários, como por exemplo: Anne não deixou de estudar naquele período, todos os dias, estudava os materiais que encomendavam pelo Correio, praticavam exercícios, mantinham hábitos de higiene e alimentação mesmo com tanta precariedade, não deixavam de comemorar as datas importantes como aniversário e datas religiosas, mesmo estando confinados em um pequeno espaço, sem nada de tudo o que existe hoje na área de comunicação, continuavam esforçando-se para tratarem-s
A entrevista foi realizada com a Sra. Viviane Santin, 45 anos, residente em Ponta Grossa, aluna do quarto ano de Psicologia e especialização em Psicologia Humanista. Leu o Diário de Anne Frank à uns dois anos e acredita que todos deveriam ter acesso a esta obra, mas que essa leitura quando feita pelos adolescentes é muito enriquecedora, um grande exemplo.
CURIOUS MAGAZINE: Alguns críticos acham que a obra é muito marcante, para você, qual foi a parte mais marcante do livro?
VIVIANE SANTIN: Sobre os críticos acharem a obra marcante: a obra é o relato de uma realidade vivida, ora, tentar sobreviver em uma guerra não pode ser nada menos do que “marcante”. Do início ao fim, o relato de Anne Frank é instigante, encantador
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Anne em outros olhos.
olhos