O que envolve conquistar este título?
Para se ser Miss é necessário ser completo. Passa pela beleza mas vai muito para além disso. É necessário “saber representar Portugal no mundo, a nossa cultura, as nossas tradições e aquilo que nos enriquece enquanto a nação que somos”, como referi no meu vídeo de apresentação. E com isto vem a autonomia, concentração e dedicação total.
Alguma vez te passou pela cabeça desistir?
Desistir nunca foi opção porque quem corre por gosto não cansa.
Sendo que também és modelo, como é ter de conciliar os estudos com a carreira profissional?
Por enquanto é fácil porque tenho sessões fotográficas que são marcadas por mim e pelo fotógrafo. Tenho castings, que são mais espontâneos e, por isso, já tive de faltar a certas aulas, mas qualquer coisa que avance nesta carreira, a Universidade Católica despende sempre do estatuto estudante-trabalhador.
Esta carreira influenciou a escolha do curso que frequentas?
Talvez inconscientemente.
O que é que podes aconselhar a quem pretenda candidatar-se a uma agência?
Aconselho que o faça porque acaba por receber dinheiro pelos trabalhos que faz e quem sabe ser reconhecido noutras empresas mais tarde. É necessário ter em atenção que uma vez que assina o contrato, a agência fica com os seus direitos de imagem, sendo necessário filtrar os castings a que pretende e não pretende ir.
(fim da entrevista)
Fotografias de Instagram: Joana Alivto
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