“ A educação e o respeito devem ser regra , pois todos querem ser vistos como são , sem recriminação ou preconceito .”
Marcelo Gomes , Consultor em Diversidade Cultural e Inclusão Corporativa na Ubuntu Connection
Atitudes genuínas Marcelo Gomes , consultor em Diversidade Cultural e Inclusão Corporativa na Ubuntu Connection , é enfático quando diz que as pessoas não reconhecidas socialmente formam “ um grito como um todo ”, pois querem ser vistas , ouvidas e sair da invisibilidade . “ Entendo que o trabalho em relação ao tema ainda não é orgânico , pois muitas empresas o utilizam apenas para se promover .”
O importante , diz Marcelo , é que esse reconhecimento ocorra por completo , tanto no quadro funcional quanto nas publicidades da marca . Ou seja , é tão importante encontrar um semelhante no atendimento de uma loja , por exemplo , quanto num outdoor .
Como consultor empresarial , ele se depara com empresários preocupados com o assunto e que não sabem como agir . A indicação é que criem um comitê sobre diversidade . Com isso , a possibilidade de entender os movimentos torna-se maior e a ação se dará de modo correto .
Ele indica ao lojista de pequeno e médio portes que invista em capacitação do seu quadro funcional a respeito do tema e que contrate pessoas inseridas no contexto de diversidade e inclusão . Gomes cita uma pesquisa da Accenture que indica o resultado dessa iniciativa para as empresas : 46 % das pessoas estariam dispostas a pagar mais por produtos de marcas que trabalham o assunto no dia a dia . Em relação aos entrevistados do grupo LGBTQI +, 41 % das pessoas que participaram da pesquisa disseram que mudariam de loja se uma outra apoiasse a diversidade e a inclusão .
Marcelo deixa um conselho para os empreendedores varejistas : “ Atendam e tratem as pessoas como pessoas , na concepção mais essencial do termo , desde as que trabalham no seu estabelecimento quanto os consumidores . A educação e o respeito devem ser regra , pois todos querem ser vistos como são , sem recriminação ou preconceito .”