A Feira Brasileira do Varejo (FBV) também
aposta na tecnologia há anos. A presença
da robô Pepper, na mais recente edição,
foi uma das iniciativas para mostrar
como a inteligência artificial pode ajudar
o consumidor. Capaz de orientar sobre
deslocamento nas lojas, indicar onde ficam os
produtos e até exibir informações pelo tablet
acoplado no seu “corpo”, a robô é uma boa
aposta para estabelecimentos que buscam
facilitar a jornada do seu consumidor.
E até mesmo marcas que têm o digital no DNA precisam
inovar quando vão para o mundo físico. A loja temporária
do Alibaba – marketplace do AliExpress –, que ficou
aberta entre setembro e outubro deste ano em um
shopping de Curitiba, fez isso. No espaço, a marca
criou um grande painel digital para mostrar alguns dos
melhores produtos de tecnologia vendidos no site do
AliExpress. Além disso, o local incluiu nichos interativos,
com monitores touchscreen, onde o visitante pôde ver
mais informações sobre os itens, e nichos com produtos
físicos para experimentação.
Já a Lojas Renner tem investido forte na digitalização
para colocar o protagonismo da compra na mão do
consumidor. Em algumas lojas da rede, o visitante já
pode aproveitar funções como a “venda móvel”, na qual o
pagamento é feito sem necessidade de entrar na fila por
atendentes que circulam com máquinas de pagamento
portátil; o “autoatendimento” por totem, quando o
próprio cliente paga e desativa o alarme dos produtos; e
o “pague digital”, em que a compra é feita dentro da loja
pelo app e o único contato é para a retirada do alarme
dos produtos, feita por qualquer atendente.