seletivo. Como seria em uma sala de aula regular, com 30 estudantes. Atente-se aqui que para conseguir esta extrapolação é necessário o avaliador tem uma bagagem razoável, mas muita sensibilidade também... e, confesso, tenho vários colegas com boa experiência técnica, de mais de 30 anos de atividade docente, que não conseguem fazer esta extrapolação. A sensibilidade do avaliador para com os filigranas do candidato é fundamental para uma boa seleção. Procuro estar sempre atento aos pequenos detalhes.
5. Qual a importância pessoal e / ou profissional da participação do docente universitário em bancas de concursos públicos? Resposta: Entendo que a participação da banca é parte integrante e obrigatória da atividade docente. Em suma, é uma atividade avaliativa. Cabe ao docente avaliar, nos mais diversos níveis em que ele pode prestar seus serviços. Eu particularmente gosto bastante de participar de bancas, tanto pela oportunidade de conhecer melhor os candidatos que eventualmente serão nossos colegas de trabalho, mas também por ter a sensação de que estou contribuindo para o posicionamento de um cidadão sério que passará a dar sua contribuição à população e ao país na condição de servidor público- isto quando há aprovados. Por vezes temos que amargar a posição de examinadores frustrados com a inexistência de aprovados, ou com candidatos que entendemos que não poderão dar a contribuição que se espera daquela carreira pleiteada.
OBS: Se possível, gostaria de receber o retorno das discussões que forem feitas sobre estes comentários. Certamente serão considerados, seja para ratificar ou rever minha opinião.
# O entrevistado é Professor Titular do Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas.
Metodologia do Ensino Superior com TIC