Circuitos lógicos (TE209), Curso de Engenharia Elétrica UFPR. RELÁTORIO_4 | Page 5

2 2.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. ALGÉBRA BOOLEANA. Nossa primeira missão para a compreensão deste relatório, e a prática em questão, é entendermos como o circuito digital funciona e se comporta. Também temos que saber como iremos conseguir fazer um que um Circuito 1 de N saídas, seja equivalente a um Circuito 2, menor e que possui os mesmos valores nas N saídas de A. Fazendo tal artimanha conseguimos reduzir seu tamanho, ou seja, vamos aumentar a eficácia na confecção de circuitos, isto é: utilizaremos menos componentes, menos energia, para a montagem de tais circuitos. Para isso iremos adotar algumas definições. Para iniciar devemos qual é o conceito de um circuito lógico, bom todo circuito funciona como um sistema, e de acordo com Güntzel (2001, p.1-1) “Um sistema pode ser definido como sendo um conjunto de elementos que são interligados de alguma maneira para compor um todo e assim realizar funcionalidade e específica. ” Nessa definição de sistema se deixa explicito que todo sistema, ou no nosso caso, em todo circuito há elementos interligados de alguma maneira. E conhecemos algumas ferramentas que podem ser utilizadas para representação de sistemas como nossa álgebra, no nosso caso vamos utilizar a álgebra de Boole. Em 1938, C. E. Shannon aplicou a álgebra para mostrar que as propriedades de circuitos elétricos de chaveamento podem ser representadas por uma álgebra Booleana, a qual admite somente dois valores. Em circuitos combinacionais lógicos, estas ligações que um sistema faz são as nossas portas lógicas que, por conseguinte, conseguimos representar usando a álgebra Booleana. Na álgebra Booleana, nossos parâmetros de entrada são representados por variáveis, que normalmente são do sistema alfanumérico, e podemos colocar nestes parâmetros de entradas dois valores, zero (0) – falso, e um (1) – verdadeiro. Nossas ligações, são representadas pelas operações Booleanas not, and ou or e suas derivações. Para analisarmos o circuito, representados em expressões de qualquer tipo montamos gráficos, diagramas ou tabelas, no nosso caso, na álgebra Booleana usamos uma tabela, no âmbito do espaço Booleano, ela é mais conhecida como tabela verdade. Esta contém todas as possíveis combinações de saída dos N parâmetros de entrada e suas N² saídas. Por fim da revisão, nossa última questão é entender como fazer Circuito 1 que tenha N saídas seja equivalente a um Circuito 2, menor, com as mesmas N² saídas, as quais são obtidas pela tabela verdade. Esta questão é resolvida através de propriedades da álgebra Booleana e os teoremas da absorção e de De Morgan. Podemos aplicar estas propriedades em uma expressão que representa um circuito Booleano (que admite somente zero (0) ou um (1)), que representa nosso Circuito 1, grande, conseguimos obter uma expressão reduzida (que é o nosso objetivo) que representa um circuito menor, nosso Circuito 2. Vamos desenvolver nos próximos tópicos estas tais propriedades que permitem reduzir tais expressões. 4