construindo sua prática com imagens
a imagens através de portais online, e a interpretação
profissional de um radiologista. Outros motivos incluem
os altos custos da imagem no local, os procedimentos cada
vez maiores de garantia de qualidade/controle de qualidade
necessários, e diminuição dos reembolsos.
IL: Muitos consultórios que oferecem imagens no local
usam filme. Quais vantagens a imagem digital traz aos
consultórios?
CW: Tendo trabalhado com radiologia quando filme era
a única opção, é muito fácil elogiar a radiologia digital em
relação ao filme. Com o filme, as únicas opções que você
tem para mudar sua aparência após a exposição é usar uma
visualização mais clara ou luz quente. De todos os benefícios
digitais, acredito que o maior é a capacidade de manipular o
contraste e brilho das imagens. Soma-se a isso a diminuição
da exposição do paciente à radiação devido a novos serviços,
economia de espaço no armazenamento dos registros,
e economia a longo prazo dos serviços digitais em relação
a filmes, o que torna a conversão para o digital uma escolha
fantástica. E acima de tudo, não ter o cheiro do processador
invadindo o consultório é uma vantagem definitiva.
IL: Os quiropatas tendem a ler seus próprios raios-x,
ou as imagens são enviadas a um radiologista e o
relatório fornecido ao quiropata?
CW: A resposta da pergunta é dupla. Primeiro, os quiropatas
recebem educação muito intensa na interpretação de
radiografias musculoesqueléticas. Por causa desta educação,
há um certo grau de conforto em ler seus próprios estudos.
Porém, um dos pontos importantes enfatizados na educação
quiroprática é o uso de especialistas. Tive uma consulta em
diagnóstico por imagem antes de mudar para a academia,
e ainda mantenho uma prática de consultoria de imagens na
New York Chiropractic College, e notei que há dois grandes
padrões quando os quiropatas encaminham estudos para
interpretação. O primeiro (e a situação mais comum) é
médicos quiropatas que leem seus próprios filmes, mas
encaminham os casos problemáticos ou os com achados
questionáveis para o radiologista interpretar. O segundo
cenário envolve médicos que preferem ter as imagens lidas
por radiologistas. Isto tende a ser visto mais nas grandes
práticas de medicina legal.
IL: Há uma percepção de que quando um exame de
raios X é necessário, normalmente é melhor ter o
exame interpretado por um radiologista e então
disponibilizar o relatório para seu quiropata.
Como a tecnologia digital mudou isso?
CW: A tecnologia digital tornou a interpretação profissional
simples e conveniente de maneira inimaginável com o filme
analógico. Se um prático quer uma interpretação das imagens
em filme, os filmes precisam ser entregues ou enviados para o
radiologista, levando a um atraso substancial na avaliação do
diagnóstico. E sempre há a preocupação dos filmes serem
perdidos