cinside issue #1 PT-BR | Page 23

construindo sua prática com imagens a imagens através de portais online, e a interpretação profissional de um radiologista. Outros motivos incluem os altos custos da imagem no local, os procedimentos cada vez maiores de garantia de qualidade/controle de qualidade necessários, e diminuição dos reembolsos. IL: Muitos consultórios que oferecem imagens no local usam filme. Quais vantagens a imagem digital traz aos consultórios? CW: Tendo trabalhado com radiologia quando filme era a única opção, é muito fácil elogiar a radiologia digital em relação ao filme. Com o filme, as únicas opções que você tem para mudar sua aparência após a exposição é usar uma visualização mais clara ou luz quente. De todos os benefícios digitais, acredito que o maior é a capacidade de manipular o contraste e brilho das imagens. Soma-se a isso a diminuição da exposição do paciente à radiação devido a novos serviços, economia de espaço no armazenamento dos registros, e economia a longo prazo dos serviços digitais em relação a filmes, o que torna a conversão para o digital uma escolha fantástica. E acima de tudo, não ter o cheiro do processador invadindo o consultório é uma vantagem definitiva. IL: Os quiropatas tendem a ler seus próprios raios-x, ou as imagens são enviadas a um radiologista e o relatório fornecido ao quiropata? CW: A resposta da pergunta é dupla. Primeiro, os quiropatas recebem educação muito intensa na interpretação de radiografias musculoesqueléticas. Por causa desta educação, há um certo grau de conforto em ler seus próprios estudos. Porém, um dos pontos importantes enfatizados na educação quiroprática é o uso de especialistas. Tive uma consulta em diagnóstico por imagem antes de mudar para a academia, e ainda mantenho uma prática de consultoria de imagens na New York Chiropractic College, e notei que há dois grandes padrões quando os quiropatas encaminham estudos para interpretação. O primeiro (e a situação mais comum) é médicos quiropatas que leem seus próprios filmes, mas encaminham os casos problemáticos ou os com achados questionáveis para o radiologista interpretar. O segundo cenário envolve médicos que preferem ter as imagens lidas por radiologistas. Isto tende a ser visto mais nas grandes práticas de medicina legal. IL: Há uma percepção de que quando um exame de raios X é necessário, normalmente é melhor ter o exame interpretado por um radiologista e então disponibilizar o relatório para seu quiropata. Como a tecnologia digital mudou isso? CW: A tecnologia digital tornou a interpretação profissional simples e conveniente de maneira inimaginável com o filme analógico. Se um prático quer uma interpretação das imagens em filme, os filmes precisam ser entregues ou enviados para o radiologista, levando a um atraso substancial na avaliação do diagnóstico. E sempre há a preocupação dos filmes serem perdidos