Hélder Rodrigues
Hélder Rodrigues chegou ao fim do Dakar em
12º, mas com um trabalho fenomenal, principalmente na ajuda a Paulo Gonçalves e com duas
vitórias em etapas, na 6ª e 9º etapas. Foi um
trabalho quase de backstage, onde foi mais importante o trabalho de equipa do que o individual. Pensamos que fosse Gonçalves ou Barreda
(aposta principal da marca para a vitória final),
Hélder Rodrigues estaria sempre para ajudar e
impor o ritmo necessário para “cansar” os pilotos
KTM.
-se, tendo que utilizar o motor de outro companheiro de equipa, neste caso Jeremias Israel. A
penalização de 15 minutos por troca de motor foi
decisiva para as contas finais, mas Paulo Gonçalves pode bem orgulhar-se do seu feito e nós
também nos orgulhamos. Foi visível na recepção ao motard no Aeroporto.
Rúben Faria
O segundo melhor português no Dakar, Rúben
andou sempre muito junto aos primeiros, até
pensamos em ter dois portugueses a lutarem
pela vitória final. Rúben Faria correu o Dakar
com uma clavícula partida algum tempo antes
desta prova de todo o terreno começar. É digno
de nota.
A etapa 5, entre Copiapo e Antofagasta, foi uma
das etapas onde Rúben perdeu algum tempo
precioso, mas a pior etapa do português foi a
etapa 9, entre Iquique e Calama, onde terminou
em 16º com 1h14m de atraso para Hélder Rodri- Mário Patrão
gues o vencedor da etapa. No final, Faria conquistou o 6º lugar que lhe dá mais forças para O Campeão Nacional de Todo-o-Terreno de 2014
2016.
não conseguiu terminar o Dakar 2015. A Suzuki
que pilotou até à 9ª etapa, não esteve a altura
das ambições do português. Foi o mais azarado
dos motards portugueses, com o tubo de gasolina rebentado numa das etapas, o motor partido,
uma queda que para além de o deixar dorido,
partiu o seu capacete. Tudo aconteceu a Patrão,
mas o seu sonho de terminar o Dakar entre os
20 primeiros apenas acabou quando não dava
para mais, o motard nunca desistiu… como Mário Patrão escreveu na sua página do Facebook:
“Desistir, só se deixar de respirar!”
Chicane Motores
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