Kris Meeke - nota 6
Este é dos casos mais estranhos de todo o mundial de ralis. O piloto da Citroen é dos mais veteranos do mundial, embora não tenha com isso uma grande experiência a nível do WRC, mas ao invés, um curriculum no IRC bem recheado, vencendo o título absoluto na temporada de 2009. No WRC, tem esta temporada a sua estreia a tempo inteiro numa equipa oficial, depois do fiasco do projecto Mini. Piloto rápido nos pisos de terra, mas alguma inconsistência fazem dele uma promessa adiada, o pior é que a idade vai avançando. Mas a vontade de Meeke de fazer as coisas bem-feitas também parece crescer e o piloto britânico vem mostrando alguns bons resultados nesta segunda metade da temporada. A verdade é que Meeke leva já três pódios esta temporada. Monte Carlo, Argentina e mais recente a Finlândia, deram o lugar mais baixo do pódio a Kris, que usa a velha máxima dos ralis, “ou vai ou racha”, e para seu azar tem “rachado” muitas vezes, dai este modesto 6º lugar na geral até agora. Estamos convictos que até final da época poderá vir ai uma boa surpresa, vermos. Enquanto isso, tem praticamente garantido o seu lugar na temporada de 2015 no seio da Citroen.
Thierry Neuville - nota 6
Em ano de estreia da Hyundai, T. Neuville foi a aposta da marca coreana, que tem pautado pelo discreto, embora já com dois pódios para piloto belga, no México e na Polónia. Com muitas desistências pelo meio, tem sido um ano claramente de aprendizagem tanto do piloto ao carro, como da marca a esta nova realidade. Sem estar a ser magnífico, longe disso, também não nos parece que esta vá ser um projecto falido. Tem pernas para andar e Neuville umas boas mão para o conduzir. Dar tempo ao tempo, e com paciência, poderão levar este Hyundai a um “bom porto”.
Eflyn Evens - nota 4
O jovem piloto que Malcolm Wilson lançou esta temporada não está de todo a corresponder às espectativas. Qualidade não é problema para Evens, pois tem de chega e de sobra. Saber lidar com a pressão de correr num mundial de ralis, parece ainda o ponto fraco do jovem piloto da Ford. Talvez a culpa não seja dele, mas a nós parece-nos claramente um erro de “timing” ao lançar o jovem britânico no escalão máximo do WRC. Saltou uma etapa da sua formação. Mais um ano de WRC2 não lhe fazia nada mal, e a Ford que tinha um Tanak ali tão perto! Ainda assim poderemos ver este nome a dar nas, vistas muito em breve, tem talento Evens.
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