Chicane Motores Maio 2020 | Page 6

38 anos. Depois dessa conquista, Prost retirou-se de vez das lides da F1. NIGEL MANSELL Depois de ter vencido o campeonato de 1992 com mais 52 pontos que o seu companheiro de equipa, Riccardo Patrese, um conjunto de factores levou a que Mansell se retirasse da F1 e rumasse aos EUA para as CART Series, a Indycar. O maior factor de discórdia com a Williams e um dos motivos para a sua saída do Grande Circo, deveu-se ao acordo que a equipa tinha para o regresso de Alain Prost.No seu primeiro ano nas CART Series, Mansell foi campeão e no ano seguinte, 1994, voltou à F1, tendo Bernie Ecclestone ajudado à sua vinda. O britânico regressou à Williams para substituir o jovem David Coulthard, que foi a solução encontrada pela equipa depois da morte de Ayrton Senna em Imola. Terminado o ano, Mansell pensava que teria lugar na estrutura de Frank Williams, mas mais uma vez foi ultrapassado e a escolha recaiu sobre Coulthard.Mansell teve lugar na McLaren, não tendo sido uma escolha consensual, já que o novo fornecedor de motores dos britânicos, a Mercedes, queriam alguém com um low profile para o seu regresso à competição. O britânico não teve sorte na escolha, isto porque o corpulento piloto não cabia no monolugar desenhado, pelo que teve de esperar 33 dias para que o carro feito à sua medida estivesse pronto. Nunca tendo conseguido um compromisso com a forma de conduzir do monolugar da McLaren, Mansell terminou a época apenas à quarta prova do ano, em Espanha, tendo dado por terminada a sua carreira na F1. nem terminou a época, tendo desistido nos treinos livres do GP do Canadá, a penúltima prova do ano. “Não quero continuar a palermice de conduzir por aí em círculos”, terá dito o austríaco a Ecclestone. Regressou dois anos depois pela McLaren e venceu o seu último campeonato do Mundo em 1984, no ano em que os britânicos substituíram o motor Ford Cosworth pelo TAG Porsche. Niki Lauda retirou-se de vez da acção no final do ano de 1985, tendo depois passado por lugares de gestão de equipas como a Ferrari e a Jaguar, para além de ter sido Presidente não-Executivo da Mercedes. MICHAEL SCHUMACHER O, ou um dos, ídolos de Sebastian Vettel e uma das razões da troca da Red Bull pela Ferrari, Schumacher conquistou o seu sétimo título na época de 2006, uma das suas melhores épocas, terminando assim o seu “reinado”. Um final de carreira, como todos pensavam, batendo-se com uma estrela em ascensão, Fernando Alonso. O alemão surpreendeu todos, quando em 2010, quatro anos depois da sua suposta reforma, se juntou ao projecto da Mercedes terminando o ano em 9º da geral. Curiosamente, 2010 seria também o ano do primeiro título de Vettel. O caso do heptacampeão Schumacher não é um caso de uma pausa de um ano, nem foi um caso de um regresso de sucesso, pelo menos individual, mas merece referência. NIKI LAUDA O austríaco já tinha vencido dois campeonatos mundiais quando em 1978 assinou contrato com a Brabham dirigida por Bernie Ecclestone, por um salário milionário. Pese embora esse facto, o motor da Alfa Romeo que equipa o monolugar foi uma das maiores causas de abandono do austríaco. Foram 9 desistências em 14 Grandes Prémio. No ano seguinte, Lauda já