38 anos. Depois dessa conquista, Prost retirou-se de vez das
lides da F1.
NIGEL MANSELL
Depois de ter vencido o campeonato de 1992 com mais 52
pontos que o seu companheiro de equipa, Riccardo Patrese, um
conjunto de factores levou a que Mansell se retirasse da F1 e
rumasse aos EUA para as CART Series, a Indycar. O maior
factor de discórdia com a Williams e um dos motivos para a sua
saída do Grande Circo, deveu-se ao acordo que a equipa tinha
para o regresso de Alain Prost.No seu primeiro ano nas CART
Series, Mansell foi campeão e no ano seguinte, 1994, voltou à
F1, tendo Bernie Ecclestone ajudado à sua vinda. O britânico
regressou à Williams para substituir o jovem David Coulthard,
que foi a solução encontrada pela equipa depois da morte de
Ayrton Senna em Imola. Terminado o ano, Mansell pensava
que teria lugar na estrutura de Frank Williams, mas mais uma
vez foi ultrapassado e a escolha recaiu sobre
Coulthard.Mansell teve lugar na McLaren, não tendo sido uma
escolha consensual, já que o novo fornecedor de motores dos
britânicos, a Mercedes, queriam alguém com um low
profile para o seu regresso à competição. O britânico não teve
sorte na escolha, isto porque o corpulento piloto não cabia no
monolugar desenhado, pelo que teve de esperar 33 dias para
que o carro feito à sua medida estivesse pronto. Nunca tendo
conseguido um compromisso com a forma de conduzir do
monolugar da McLaren, Mansell terminou a época apenas à
quarta prova do ano, em Espanha, tendo dado por terminada a
sua carreira na F1.
nem terminou a época, tendo desistido nos treinos livres do GP
do Canadá, a penúltima prova do ano. “Não quero continuar a
palermice de conduzir por aí em círculos”, terá dito o austríaco
a Ecclestone. Regressou dois anos depois pela McLaren e
venceu o seu último campeonato do Mundo em 1984, no ano
em que os britânicos substituíram o motor Ford Cosworth pelo
TAG Porsche. Niki Lauda retirou-se de vez da acção no final do
ano de 1985, tendo depois passado por lugares de gestão de
equipas como a Ferrari e a Jaguar, para além de ter sido
Presidente não-Executivo da Mercedes.
MICHAEL SCHUMACHER
O, ou um dos, ídolos de Sebastian Vettel e uma das razões da
troca da Red Bull pela Ferrari, Schumacher conquistou o seu
sétimo título na época de 2006, uma das suas melhores épocas,
terminando assim o seu “reinado”. Um final de carreira, como
todos pensavam, batendo-se com uma estrela em ascensão,
Fernando Alonso. O alemão surpreendeu todos, quando em
2010, quatro anos depois da sua suposta reforma, se juntou ao
projecto da Mercedes terminando o ano em 9º da geral.
Curiosamente, 2010 seria também o ano do primeiro título de
Vettel. O caso do heptacampeão Schumacher não é um caso de
uma pausa de um ano, nem foi um caso de um regresso de
sucesso, pelo menos individual, mas merece referência.
NIKI LAUDA
O austríaco já tinha vencido dois campeonatos mundiais
quando em 1978 assinou contrato com a Brabham dirigida por
Bernie Ecclestone, por um salário milionário. Pese embora esse
facto, o motor da Alfa Romeo que equipa o monolugar foi uma
das maiores causas de abandono do austríaco. Foram 9
desistências em 14 Grandes Prémio. No ano seguinte, Lauda já