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"(…) Estou aqui para ensinar umas coisas e aprender outras (…)"

Sebastião da Gama, in Diário 1949

Sendo o principal papel da escola ensinar a aprender e, tendo em conta as rápidas transformações nos meios e modos de vida, resultado da revolução tecnológica e científica que vivemos hoje, podemos facilmente compreender a necessidade da "Revolução nos Métodos de Ensino". As novas profissões, conhecidas e desconhecidas (pois o "futuro" está constantemente a ser ultrapassado) serão, cada vez mais, auxiliadas por computadores e robôs. Ao homem competirá ser criativo, imaginativo e inovador, deixando de executar tarefas capazes de serem realizadas por máquinas.

"As espécies que sobrevivem não são as espécies mais fortes nem as mais inteligentes, e sim aquelas que se adaptam melhor às mudanças."

Charles Darwin

Num Mundo em que a quantidade de nova informação produzida ultrapassa grandemente a habilidade de assimilação pelo ser humano durante toda a sua vida, o sucesso do homem, como ensinou Charles Darwin, dependerá da capacidade de adaptação.

Desta forma, compete à escola criar um ambiente estimulador, de criatividade, de alegria e de curiosidade, que permita a aprendizagem, utilizando os meios tecnológicos existentes, fundamentada na capacidade crítica, de análise e de pesquisa.

Devemos preocupar-nos em preparar líderes, filósofos e pensadores, mais do que detentores de infinitos conhecimentos, saber orientar para conseguirmos o pensamento crítico.

Como disse o Nobel da Física russo Lev Landau - quando propôs a mudança dos conteúdos de ensino de física no seu País, de cerca de 150 itens para apenas 5:

"Quanto menos informação inútil colocarmos na cabeça dos nossos alunos, mais espaço sobrará para as grandes ideias".

O futuro das nossas crianças depende de todos nós e o legado que lhes queremos deixar é a possibilidade e capacidade de construírem uma sociedade cada vez mais humanista e democrática. Espero que estas Jornadas nos ajudem a delinear este caminho!

1.ª EDIÇÃO 2018

CCNEWS

www.colegiodocastanheiro.net/ | 12

No passado dia 12 de janeiro, pelas 17 horas, os alunos do 7.º ano do Colégio do Castanheiro reuniram-se na cantina do colégio, e com a ajuda das tutoras, Carina Silva e Sandra Pereira e dois alunos do 12.º ano, Pedro Botelho e Vítor Botelho, confecionaram uma sopa de abóbora no âmbito do projeto "Sopas Solidárias".

O CC defende que a solidariedade é um valor muito importante pelo que promove a realização de várias atividades solidárias, sendo uma delas a preparação de vários tipos de sopas que doa a pessoas carenciadas.

Os encarregados de educação dos alunos do CC ajudam com os alimentos, para cada tipo de sopa, tais como abóbora, feijão, grão, batatas, cenouras, entre outros necessários.

O dia 12 de janeiro foi a estreia, pois os alunos confecionaram a sua primeira sopa.

Estão agendados outros dias para a confeção de outras sopas:

- 23 de fevereiro - sopa de feijão;

- 9 de março - sopa de grão;

- 20 de abril - sopa de legumes.

Os alunos participaram nesta atividade com muito empenho, dedicação e generosidade.

Maria Cordeiro 7.º2

SOPAS

SOLIDÁRIAS

"Dão um pouco de si sem esperar nada em troca..."

REFLEXÕES SOBRE APRENDIZAGEM NO SÉCULO XXI

Encaro os desafios como oportunidades. Assim, não podia recusar o convite que me foi dirigido para colaborar nas Primeiras Jornadas de Autonomia e Flexibilidade - Novos Rumos, Novas Aprendizagens, realizadas na semana de 8 a 12 de Janeiro, no Colégio do Castanheiro.

Conhecer os nossos alunos do 7.º ano mais de perto, desafiá-los e constatar o brilho que os seus olhos apresentavam enquanto brincavam, permitiu um ambiente interativo e facilitador para a transmissão de conhecimentos, de liberdade e criatividade. Fazê-los contar histórias com os objetos escolhidos do baú foi de uma simplicidade espetacular e permitiu revelar a imaginação existente em cada uma das nossas crianças.

Madalena Arruda da Silva Melo