19/12/2015
Sniper Americano, de Clint Eastwood
(American Sniper: EUA, 2014 – 133 min.)
Este filme conta a história real de Chris Kyle, um
atirador de elite das forças especiais da
marinha americana. Durante cerca de dez anos,
ele matou mais de 150 pessoas, tendo recebido
diversas condecorações por sua atuação.
Trecho de: “O Homem Eastwoodiano”, por Luiz Carlos Oliveira Jr.
Íntegra: http://coletivoatalante.blogspot.com.br/2015/12/
Eastwood não filma heróis, anti-heróis ou vilões; ele filma homens. Seus personagens não
são exemplos de virtude; eles agem como homem e às vezes falham. São comuns os
personagens de Eastwood que vivem solitários, remoendo um trauma, uma perda ou
mesmo um erro do passado. A solidão é a condição do homem eastwoodiano. Mas não é
solidão dos heróis de história em quadrinho, isolado por seus super poderes, sua disciplina,
sua missão de salvar o planeta; é a solidão do homem que se choca com o mundo e se
isola em suas convicções, sua moral de caçador. Essa solidão implica o monólogo interno
da consciência; é uma solidão para os fortes (diferente da “solidão povoada” da era das
redes sociais – a solidão dos fracos).