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Carta do povo São Paulo, quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Para Emanuela Rodrigues, eleitora de
Jair Bolsonaro, discutir sobre política
foi uma realidade nas eleições.
Segundo ela, uma dessas discussões
teve início porque parentes que
residem no Ceará e que nunca
viajaram para São Paulo, afirmam que
o petista Fernando Haddad foi o
melhor prefeito da capital paulista.
Emanuela avalia que as redes sociais
foram o meio mais importante já que,
segundo ela, não existe a possibilidade
de informações em suas redes sociais.
Segundo ele, o clima de boas notícias
pode dar esperança para os atos
políticos. Quando o assunto é o
candidato adversário, o estudante
garante compartilhar informações
negativas com pouca frequência e
quase sempre checa as informações
que compartilha. Assim como a
Emanuela, Marcello também briga
nas redes sociais e revela ter
dificuldade em se manter neutro em
enfrentar nos dias de hoje”. Sobras as
brigas nas redes sociais, o compositor
confirma que participa de discussões e
volta a citar as plataformas como
palcos da democracia.
Já Hugo* (o entrevistado preferiu não
ser identificado), considera que
política é algo a ser estudado e ele não
se interessa em aprender mais sobre o
tema e, por esse motivo, não
compartilha notícias sobre eleições e
candidatos em suas redes sociais. No
início das campanhas, Hugo* tinha
como candidatos, João Amoedo
(NOVO), mas depois migrou sua
intenção de voto para Jair Bolsonaro.
O que o fez anular o voto foi o modo
como o presidente eleito conduziu sua
campanha. Segundo o entrevistado,
Bolsonaro não tinha propostas e
sempre que podia, baseava seu
discurso no ‘kit gay’ e em afirmações
demagógicas.
Da Redação com
Datafolha
de se manipular resultados ou
distorcer notícias nessas plataformas.
As redes sociais “fizeram toda a
diferença nas eleições”, afirmou.
Marcello de Mello, estudante de
direito e empreendedor, é eleitor de
Fernando Haddad e diz que defende
seu candidato com relatividade e evita
personalizar políticos como se fossem
ídolos ou monstros. Um dos métodos
utilizados por Marcello para falar de
seu candidato é o compartilhamento
discussões. Outro eleitor de Fernando
Haddad é Maurício Prince, designer e
compositor, também defende seu
candidato nas redes sociais. Para ele,
‘a internet e as redes sociais são os
novos palcos da democracia’. Assim
como Marcello e Emanuela, Maurício
também checa as informações antes
de compartilhá-las: “Acredito que o
país tomou decisões políticas erradas
por se deixar levar por fake news, que
aliás talvez seja o maior problema que
o jornalismo responsável tenha para