na Inglaterra-Galles e depois na Bélgica, nos Países Baixos e
em outros países é uma característica do capitalismo, uma
necessidade da acumulação do capital. Marx assinala que;
(...) se a existência de uma superpopulação operária é
produto necessário da acumulação ou do incremento da
riqueza dentro do regime capitalista, esta superpopulação se converte por sua vez em alavanca da acumulação
do capital, mais ainda, em uma das condições de vida do
regime capitalista de produção.9
É a morte prematura de milhões de pessoas que, dentre
outros fatores, estimula o surgimento das vacinas que vão
incidir, juntamente com os fatos apontados acima, nas
taxas de mortalidade, natalidade e na esperança de vida.
Isto porque a densidade da aglomeração urbana, não
somente facilita a propagação de doenças nos bairros
proletários, como também facilita sua propagação para os
bairros ricos, cujos proprietários pressionam e até financiam a pesquisa médica com vistas a erradicar tais pragas,
como assinalado nos exemplos a seguir.
Em 1796, o médico inglês Edward Jenner consegue
o reconhecimento oficial de sua vacina contra a
varíola que conhece um grande sucesso na Europa,
com a organização de grandes campanhas de vacinação, evitando a morte ou a inutilização de milhões
de pessoas.
9 Marx, K. O capital. Havana: Ciencias Sociales, Instituto Cubano del Libro,
1973, Tomo I, Cap. XXIII, p. 576 (tradução deste autor).
Evolução histórica da população mundial
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