Caderno de Resumo do III SIICS Caderno de Resumos do III SIICS | Page 320
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COMO O CURRÍCULO OFICIAL AGE EM RELAÇÃO ÀS DIVERSIDADES
CULTURAIS PRESENTES NAS ESCOLAS?
Ariele da Silva
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão/ Campus Imperatriz
[email protected]
Prof. Dr.: Ilma M. de Oliveira Silva
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão. Mestra em Educação pela Universidade
Federal do Maranhão. Doutorado em História pela UNISINOS.
Professora da Universidade Estadual da Região Tocantina do MA
[email protected]
RESUMO: O currículo oficial sempre foi pensado de forma hegemônica, o mesmo surgiu da
necessidade classificar, organizar e delimitar os conteúdos que deveriam ser abordados nas
instituições de ensino, tendo assim uma base sistematizada de conhecimento e competências
que os alunos deveriam adquirir para poder receber o tão sonhado diploma. Este currículo leva
consigo características peculiares e entre elas está o de ser um documento oficial que tem seus
alicerces firmados na LDB e na BNCC, estes documentos são as regras e leis que se fazem
presentes dentro dos currículos escolares, no caso, todas as instituições de ensino ficam sujeitas
as relações de poder presente nos documentos oficiais. Com base nesta temática objetivamos
destacar como é a relação deste currículo oficial frente os desafios das realidades de uma
diversidade cultural e étnica que existe nas redes escolares públicas ou privadas do nosso país.
Para dar ênfase a este tema utilizamos o livro Currículo nos lineares do contemporâneo da
autora Maria Vorraber Costa. O currículo homogêneo que se apresenta nas escolas muitas vezes
não considera as questões culturais da diversidade presentes nas sociedades contemporâneas, e
desta maneira ele se torna um elemento essencial para segregar os indivíduos que não se
adequam aos padrões hegemônicos dos grupos sociais elitistas, pois no momento que deixa de
incluir a diversidade, acaba propiciando a ainda mais a marginalização das minorias, que por
conta dessa exclusão não tem seus direitos garantidos por lei respeitados por estas políticas
‘‘que ficam subentendidas dentro dos documentos prescritos’’ que mesmo nos dias atuais é
perceptível que as ideologias do currículo dos anos de 1500 ainda estão enraizadas nas práticas
educativas das escolas brasileiras, portanto, é deixado claro que mesmo com tantos avanços
tecnológicos e sociais ainda temos uma sociedade bem ligada aos costumes arcaicos que
mantém a ideia de que deve existir uma escola dualista, ou seja, uma escola para o pobre e outra
para os ricos.
Palavras-chave: hegemônica; elitista; ideologia, marginalização.