Caderno de Resumo do III SIICS Caderno de Resumos do III SIICS | Page 263
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MULHERES NA CIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DOS DISCENTES DO ENSINO MÉDIO
DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PINHEIRO – MA SOBRE SUA INSERÇÃO NA
CIÊNCIA
Antony Ruan Rodrigues
Graduando do Curso de Licenciaturas em Ciências Naturais
da Universidade Federal do Maranhão, câmpus de Pinheiro – UFMA
[email protected]
Iandra Regina França Pereira
[email protected]
Graduanda do Curso de Licenciaturas em Ciências Naturais
da Universidade Federal do Maranhão, câmpus de Pinheiro – UFMA
Isabele Rodrigues Brito
[email protected]
Graduanda do Curso de Licenciaturas em Ciências Naturais
da Universidade Federal do Maranhão, câmpus de Pinheiro – UFMA
Maria Francisca Soares
[email protected]
Graduanda do Curso de Licenciaturas em Ciências Naturais
da Universidade Federal do Maranhão, câmpus de Pinheiro – UFMA
Hellen José Daiane Alves Reis
[email protected]
Professora da Coordenação do Curso de Licenciaturas em Ciências Naturais
da Universidade Federal do Maranhão, câmpus de Pinheiro – UFMA
Mestra em Ensino de Ciências e Matemática
RESUMO: Quando se pensa na presença da mulher no mundo da ciência é tão expressivo e as
suas contribuições científicas se manifestam nas mais diversas áreas do conhecimento. Por
muito tempo, com exceções, as mulheres não puderam desenvolver pesquisas nem mesmo
como auxiliares, já que, até em meados do século XIX eram impedidas de frequentar as
instituições de ensino, pois a elas estava destinado assumir o cuidado da casa, dos filhos e do
marido. De forma equivalente ao gênero, a ciência se constituiu de forma social e histórica, e
essas construções científicas não são apenas universais, mas sim locais, descontinuas e
provisórias (SILVA E RIBEIRO, 2011). Foram muitos confrontos e grandes períodos de
invisibilidade, porém hoje a mulher está presente em alguns campos de muitas profissões,
como: Psicologia, Nutrição, Fonoaudiologia, Serviço Social, Linguística, Economia Doméstica
e Enfermagem. Todavia, ela ainda enfrenta muitas desigualdades na sua formação profissional,
tais como: conflitos com a maternidade, obrigação familiar, o que vem implicar na integralidade
da mulher no ambiente de trabalho e na vida acadêmica. Por conta disso, ainda é considerada
não apta para muitas áreas, sendo elas: Geociência, Matemática, Engenharias, Ciência da
Computação, Economia e Física, nessas áreas possuem grandes dificuldades de chegarem aos
postos mais altos, pois tais ambientes são considerados propícios ao sexo masculino. E essa
desigualdade entre homens e mulheres na carreira científica, se dá principalmente pelo processo
educativo, pois, enquanto os meninos recebem mais estímulos para lidar com instrumentos
associados ao mundo masculino, como ferramentas, máquinas, computadores e outros, as
meninas passam por um processo de socialização diferenciado onde elas são estimuladas a
lidarem com assuntos que envolvem mais as áreas de saúde, educação e bem-estar, que acabam
fazendo parte dos seus interesses futuros. Toda essa formação acontece por meio da educação
informal estabelecida pela família, mídia e relações sociais. São por esses motivos dentre tantos,