Cacos de Papel 2017 16 | Page 16

“A Flip começou quando sentimos uma demanda de fotos em eventos que a gente frequentava. Reunimos cinco colegas fotógrafos da faculdade e resolvemos nos juntar pra fazer um coletivo. A gente sabia zero coisas sobre empreender, só nos juntamos e fizemos um site pra publicar nossos trabalhos. Investimos em fazer um e-mail, um CNPJ e cartões e a partir dai ficamos só em três sócios. Vimos resultados, e, quanto mais investimos na empresa, mais retorno de trabalhos tivemos. Mas a gente sabe é preciso tempo e dedicação pra começar a viver de fotografia. Acredito que empreender é um estilo de vida. Você pode passar o resto da sua vida trabalhando para o negócio de alguém, ganhando um bom salário, ou até fazendo um concurso público. É muito mais seguro, mas é o tempo da sua vida dedicada a um projeto que não é seu. Empreender é mais sofrido e trabalhoso, mas eu acredito ser muito mais prazeroso.”

ANDRÉ ANDRADE / flip

LAÍSA GRAF / MAKE MAG

“Pensei que seria muito interessante se existisse um site que trouxesse dicas para quem está abrindo um negócio. Na gringa existem vários portais nesse formato, mas as pessoas que não dominam o inglês também precisam de um portal massa, escrito em português e com exemplos de brasileiras. Por enquanto a Make Mag é só um portal de conteúdo. Recebo diariamente mensagens de mulheres que se identificam com a mensagem que nós passamos. A ideia é que futuramente ela se torne uma marca, que vende cursos, produtos e eventos.É possível viver empreendendo. Dá trabalho e é difícil no começo, principalmente para conseguir os primeiros clientes, mas no final das contas acaba sendo muito gratificante e rendendo mais dinheiro do que trabalhar para uma empresa (falando especificamente na área de jornalismo, que paga pouco). "

8 Magazine/April, 2013

RAISA TOLEDO

Da capitalização de iniciativas faça você mesmo, a decisões como a de abandonar o emprego para tornar-se seu próprio chefe em um projeto pessoal, o empreendedorismo vem se consolidando como uma tendência, e sua valorização, crescendo. Esse cenário nunca foi tão favorecido na área da Comunicação Social, com as recentes possibilidades de plataformas digitais e seu alcance. Novas ações, desvinculadas de veículos de massa e grandes empresas, surgem e apresentam-se como alternativa à mídia tradicional. Não é preciso ir muito longe para descobrir projetos independentes cheios de potencial e ideias novas: muitos são desenvolvidos com dedicação por alunos aqui da Floresta!

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Dá para viver de empreender?

KARINE BRAVO / ANGRY MAG

”A ANGRYmag surgiu quando eu percebi um lapso no mercado editorial brasileiro em relação a mídias independentes e alternativas. Como a informação sobre cultura, moda e arte underground está muito dispersa nas redes sociais, eu achei que seria uma boa ideia criar um canal pra concentrar isso e dar visibilidade para artistas emergentes. A idéia é que a ANGRYmag vire um canal multimídia. E para esse ano é que a gente lance uma revista impressa bi-anual de circulação nacional! Já vejo resultados em feedbacks e quando marcas me procuram pra cobrir um evento ou produzir algo. Esse ano a Melissa convidou a revista pra cobrir um festival em São Paulo! "

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