Por exemplo, podíamos pedir a duas pessoas para fazerem o mesmo documentário ou a mesma reportagem e teríamos sempre resultados finais diferentes. Em relação ao aspeto artístico, o meu objetivo foi sempre ter quase um grau zero de intervenção com nenhumas ou pouquíssimas indicações. Por isso, acredito que foi este aspeto que fez com que as pessoas tivessem naturais à frente da câmara e, que por norma, inibe as pessoas.
O documentário termina com uma jovem rapariga estudando. Pode esta cena ser lida como um traço de esperança para o futuro de pequenas aldeias como o Alfaião?
Sim! Qualquer cena pode ser lida como o espetador desejar. Por exemplo, quando editei e escolhi essa cena como cena final, fiz outra leitura.