It goes so fast that we want to stop it, as does Steph Huang, with her old jeans in The Black Trousers. She traps them in a cube when they are worn out and are unwearable. But in these pants the mark of a life lived remains and the cube represents, thus, the fourth dimension – time.
Time and its inevitable finitude leads us to Ending, by Olga Naamá. The dead cat is imprisoned in a mold from which a plaster sculpture is made, like a funerary mask, ‘a literal dead nature(...) The relation of the subject with the idea of finitude.’
But the time does not end, it is only interrupted.
Rodrigo Rosa presents Untitled (Interrupted sequence), a minimalist installation composed of an interrupted sequence of three structures, ‘three windows for an infinity of thoughts.’
Time does not end; it repeats itself in an endless cycle.
It is the continuous flux of the waves that Joana Patrão captures in her project Maritime Impressions. The action of the waves in the various supports immersed in the sea keeps instants of this continuous movement, of the eternal becoming.
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CUVETE'17: Uma Síntese
Isabel Guardado
A exposição coletiva de arte da Snow Cannon, com a participação de dez artistas de várias nacionalidades, apresenta grande diversidade de conceitos e suportes. No entanto, depois de um olhar mais atento, pode percecionar-se um fio condutor entre todos eles: o tempo.
Alfaião, de André Almeida Rodrigues é um documentário que nos fala de um tempo que corre devagar na aldeia onde “os ponteiros de relógios parecem preguiçosos”. O tempo de semear, de fazer os enchidos, colher...a vida regida pelas estações do ano. Alfaião é um retrato contemplativo da rotina diária de uma aldeia. O retrato que enaltece os aspetos quotidianos e simples da vida.”
Em Esboços de Tel Aviv, de Gil Zablodovsky, sobre um poema de Lali Tsipi Michaeli, o tempo corre mais rápido. Imagens em fast motion de Tel Aviv, contrastam com a imagem repetida da mulher que espera à beira da estrada.