Fotos: Cristiano Carvalho/CBDS
Em terras turcas, Brasil conquista Ouro inédito na Surdolimpíada
Com a maior delegação da história, o Brasil desembarcou na Turquia esperando o melhor resultado de todos os tempos. Levando esportes que participaram pela primeira vez do jogos como o handebol e o tênis de mesa, a esperança estava no judô, futebol e natação.
O país do futebol não representou apenas esse esporte na 23ª Surdolimpíada. A expectativa do Brasil sempre foi em cima do futebol. O masculino não teve êxito. Já o feminino trouxe o bronze de forma heróica para o Brasil. Na disputa pelo 3º lugar o Brasil saiu atrás da Grã Bretanha com um gol contra. Pois a mesma atleta que fez o gol contra, empatou de pênalti e virou o jogo aos 42 do segundo tempo. As emoções não pararam por aí.
Além do futebol, Heron Rodrigues também foi medalhista no Karatê e Alexandre Fernandes levou no judô.
Independente de medalhas, deu pra ver de perto a determinação, garra e superação em todos os aspectos da delegação brasileira. "A maior conquista é estar aqui. Agora a maioria dos atletas vê a realidade de países que investem no esporte para surdos, como Rússia, Ucrânia e Turquia" comenta o técnico do handebol masculino, Rafael dos Santos. O próximo passo é a CBDS se reestruturar para buscar apoio financeiro afim de fortalecer os treinamentos e a busca por novos talentos espalhados pelo país, complementa o técnico.
O Ouro Inédito
Guilherme Maia foi o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma medalha de ouro em Surdolimpíadas. O nadador que já havia conquistdo o bronze nos 100m livre nesta edição dos jogos disse ao site Agência Brasil que a conquista deve servir como incentivo para as crianças surdas. “É importantíssima essa conquista, pois mostra ao mundo e ao Brasil que os surdos também têm potencial! As crianças surdas precisam de incentivo e de um ídolo!” e complementou que a conquista da medalha foi uma experiência “incrível”. “Não acreditava! A ficha não caia! O nervoso tomava conta de mim!.”
Acima, Guilherme Maia após a conquista do ouro.
Já ao lado esquerdo, Alexandre Fernandes no judô, medalhista de Bronze na 23ª Deaflympics.
Fotos: Cristiano Carvalho/CBDS
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